Saúde
Défice de vitamina D pode aumentar risco de doenças neurodegenerativas
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Uma estudo, publicado no The American Journal of Clinical Nutrition, afirma que a vitamina D, indispensável para manter os ossos fortes, por exemplo, está relacionada com o risco de desenvolver demência.
Os investigadores da Universidade do Sul da Austrália realizaram uma análise genética dos indivíduos e avaliaram ligações entre a vitamina D e a demência e o AVC. No final, perceberam que níveis baixos desta vitamina foram identificados em doentes com volumes cerebrais menores e concluíram que não há ligação direta com o risco de AVC, apenas com a demência.
“Nesta população do Reino Unido, constatamos que até 17% dos casos de demência poderiam ter sido evitados aumentando os níveis de vitamina D”, afirma a principal investigadora do estudo Elina Hyppönen, em comunicado.
Segundo o portal Lusíadas, uma pessoa saudável necessita de 600 a 800 unidades internacionais de vitamina D por dia. “À exceção do óleo de fígado de peixe, em muito poucos alimentos se encontrará esta vitamina”, pode ler-se. O óleo de fígado de bacalhau, peixes gordos, leite e derivados, iscas de fígado, cogumelos e leveduras são alguns desses alimentos.
Recorde-se que demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento e também não há uma forma definitiva de prevenir a demência.
A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões. A doença de Alzheimer representa cerca de 60 a 70% de todos os casos de demência.
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