Porto Velho
Dados do Programa de Aprimoramento da Política de Alfabetização na Idade Certa indicam avanços na educação do município de Porto Velho
Compartilhe:
Meta é melhorar índices de alfabetização na idade certa
Como parte das ações que buscam alavancar os resultados da educação no município de Porto Velho, o Comitê Gestor do Programa de Aprimoramento da Política de Alfabetização na Idade Certa, formado pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) e outros membros, realizou na última quarta-feira (15), uma reunião para a prestação de contas.
O Programa Alfabetiza Porto Velho, implantado na rede municipal de ensino no ano passado, tem como objetivo alfabetizar todas as crianças da rede municipal até o 3º ano do ensino fundamental, conforme os pressupostos da Base Nacional Comum curricular (BNCC).
A elaboração do Programa nasceu por meio de um esforço conjunto e colaborativo da Semed com o apoio técnico do TCE-RO para melhorar os processos de alfabetização nas escolas da rede, contribuindo e apoiando as unidades escolares para que a alfabetização aconteça na idade certa.
Para isto, a Semed, com o suporte do TCE, vem realizando a formação de professores multiplicadores alfabetizadores em toda a rede que alcançam os demais professores e que atuam especificamente com a alfabetização, a exemplo da capacitação que aconteceu na última terça-feira durante evento promovido na Escola de Contas (Escon), onde professores multiplicadores, supervisores e gestores participaram de uma formação em planejamento em sala de aula, análise dos resultados das escolas, monitoramento do alcance das metas de aprendizagens das crianças, entre outras atividades técnicas de conhecimento pedagógico voltado para a alfabetização no tempo certo.
Gláucia Negreiros, secretária municipal de Educação
NÍVEIS
Segundo o programa, conforme o calendário letivo e a primeira etapa da alfabetização, nenhuma criança deve estar pré-silábica até o mês de junho. No nível pré-silábico, a criança percebe que a escrita representa o que é falado. Geralmente suas reproduções são feitas através de rabiscos e desenhos, pois ainda não conseguem relacionar as letras.
No nível silábico, a criança passa a entender que existe uma correspondência entre as letras e o que é falado. Os indicadores demonstram que até maio, considerando os alunos do 1º ao 5º ano, 8,8% dos alunos não reconhece as letras do alfabeto, 23,9% reconhece as letras do alfabeto e 67,3% reconhece sílabas. Outro resultado é referente a leitura, 27,2% não lê, 28% lê silabando, palavra por palavra, 19,4% lê frases curtas e 25,4% já lê com fluência.
“De maneira geral, os resultados evidenciaram uma evolução nos dados de alfabetização dos nossos alunos. A meta é que a partir do mês de julho 100% dos alunos tenham saído do nível pré-silábico”, avaliou a secretária municipal de Educação, Gláucia Negreiros.
Texto: Renata Beccária
Foto: Wesley Pontes
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)