Rondônia
CORRUPÇÃO: Léo Moraes repudia corrupção com verbas para combater a pandemia
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Para deputado, enquanto centenas de lares rondonienses estavam enlutados, autoridade se locupletavam com dinheiro para combater a covid-19
Autor do projeto de lei que duplica as penas para envolvidos em corrupção e crimes contra a administração pública quando estes forem praticados por ocasião de calamidade pública, como foi o caso da pandemia da covid-19, o deputado federal Léo Moraes (Podemos) repudiou com veemência os casos de superfaturamento e desvios que estão sendo investigados pela Polícia Federal na Secretaria Estadual de Saúde.
A Polícia Federal deflagrou na quinta feira (30) a operação Polígrafo, que investiga supostos esquemas de fraudes na Sesau de Rondônia, no processo de compra de 100 mil kits de testes rápidos para diagnóstico da covid-19. O valor total da contratação foi de mais de R$ 10 milhões.
A proposta de Léo Moraes para duplicar as penas nos casos de crimes hediondos foi apensada ao projeto de lei 2076/20 para crimes contra a administração pública durante a pandemia provocada pelo novo coronavírus.
O texto insere na Lei de Crimes Hediondos os casos consumados ou tentados de peculato, inserção de dados falsos em sistema de informações, concussão, excesso de exação qualificado, corrupção passiva e corrupção ativa quando praticados em estado de calamidade pública.
“É o desprezo total pela vida humana, ainda mais quando ele mais precisa. Não bastasse a tragédia da pandemia, ter um governo inerte, é o mesmo do que compactuar com tudo de criminoso que foi feito. A própria nota à imprensa distribuída pela Sesau, cretinamente demonstra isso. Ela não nega que houve a corrupção, o superfaturamente, as fraudes. Tergiversa e tenta jogar a culpa em outros. Já o governo, como sempre, alheio a tudo o que acontece a sua volta, não se manifestou. É como se não fosse com ele, como se a Sesau fosse um apêndice independente”, disparou o deputado Léo Moraes.
Assessoria