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Corrimento ou secreção vaginal: como diferenciar e quando se preocupar?


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Conhecer o corpo e observá-lo é extremamente importante para avaliar se a saúde está fluindo bem ou não. No caso de mulheres, é importante analisar os fluidos vaginais, sem nojo ou julgamento, para identificar a diferença entre secreção ou corrimento, o que pode ser determinante no tratamento precoce de infecções íntimas. Acompanhe:

Diferença entre corrimento e secreção vaginal

Confira a explicação da ginecologista Luciana Deister:

Secreção vaginal

A secreção vaginal é um fluido natural e benigno proveniente de glândulas e da descamação das células vaginais. Ela protege naturalmente a vagina contra infecções, além de manter o pH e a lubrificação adequados.

É incolor ou esbranquiçada, com textura aquosa ou pegajosa, dependendo da fase do ciclo menstrual. Não apresenta odores e nem sintomas associados atípicos, como coceiras.

A secreção vaginal não exige qualquer tipo de preocupação, sendo necessário apenas observá-la em busca de possíveis anormalidades que, se presentes, devem ser comunicadas ao ginecologista.

Corrimento vaginal

Já a leucorréia, mais conhecida como corrimento vaginal, possui coloração amarelada, esverdeada ou até acinzentada.

Apresenta odor mais forte que o habitual e sintomas associados como ardência, coceira e desconforto ao urinar.

Geralmente, esse tipo de corrimento vaginal ocorre devido ao processo infeccioso por contato, incluindo relações sexuais desprotegidas e alterações na microbiota vaginal e intestinal, como a candidíase.

Pode ocorrer também pelo uso constante de roupas que abafem a região e propiciem a proliferação de bactérias patogênicas e fungos. Caso desse tipo devem ser tratados junto ao ginecologista.

O que fazer?

Cada organismo funciona de forma única e as secreções vaginais também variam de mulher para mulher. Algumas apresentam secreção mais abundante sem que isso signifique problemas de saúde.

Portanto, em caso de dúvidas sobre o padrão da secreção, qualquer alteração que sugira corrimento ou algum processo infeccioso, consulte um ginecologista o mais breve possível.

Colaboradora: Ginecologista Luciana Deister – CRM/RJ 838993

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