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Correspondentes cambiais ganham espaço e superam bancos e corretoras


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Com atendimento altamente especializado e focado 100% para um único produto, a figura dos correspondentes cambiais se popularizou desde que o Banco Central do Brasil autorizou a operação, no ano de 2012, com o objetivo de atender à crescente demanda de brasileiros que necessitam realizar operações de câmbio, tanto para investir no exterior quanto para fazer viagens internacionais. Antes desta autorização, somente as Corretoras de Câmbio Títulos e Valores Mobiliários (CCTVM) ou bancos eram autorizados pelo Banco Central (BC) a atenderem os clientes que quisessem realizar este tipo de operação. Desde sua regulamentação alguns correspondentes de câmbio se destacaram superando muitos bancos e corretoras.

No Brasil, temos registrados no sistema do BC de 300 a 500 correspondentes cambiais. Fernando Bergallo, Diretor de Câmbio da FB Capital, escritório especializado em correspondência cambial e líder de mercado para remessas de compras de imóveis no exterior, comentou sobre essa crescente atuação no mercado. Segundo Bergallo, os correspondentes de câmbio são efetivos para todos os envolvidos no negócio, permitindo um atendimento mais especializado aos clientes e um aumento da rede de operações dos bancos. “Esse é um modelo de negócio muito mais dinâmico, pois quem faz a operação é o banco, mas o atendimento é feito de forma terceirizada, por um correspondente cambial. Isto permite o crescimento da base de clientes do banco sem que ele precise abrir novas filiais e com todos os critérios e supervisão do Banco Central”, explicou.

Dessa forma, as operações funcionam de forma estratégica para os bancos, pois permitem alcançar mercados que antes dificilmente eram atingidos, além de dinamizar as operações. “Você tem um escritório de negócios com clientes que queiram fazer câmbio, então passa por um compliance e se habilita como correspondente cambial de um banco. Assim, você cria braços do banco deixando o sistema de atendimento muito mais diversificado, pois ele passa a fazer parcerias estratégicas com escritórios que são correspondentes cambiais, ao invés de ter que abrir mais filiais”, explicou. Para Fernando o tipo de operação é relativamente recente e ainda não é do conhecimento da maioria do público.

Apesar disso, os números positivos dos correspondentes cambiais vêm demonstrando uma tendência de crescimento acelerado, justamente por esta dinâmica de mercado, menos burocrática e mais atrativa aos clientes. “É um player novo no mercado que tem crescido muito, pois é 100% especializado no câmbio, tem o cliente próximo, mas não tem a burocracia de um grande banco. Ao invés de comprar uma licença, e se submeter ao escrutínio do Banco Central, ele se associa a algum banco através de um contrato de correspondência cambial. Dentro disto, a própria FB Capital cresceu muito, tendo números maiores do que muitas corretoras. Inclusive, existem casos no mercado, onde algumas correspondentes foram compradas por grandes bancos”, completou Fernando Bergallo.

Sobre a FB Capital

Presente no mercado há mais de 10 anos, a FB Capital possui uma estrutura para atendimento e intermediação de operações de câmbio líder em seu ramo de intermediação de imóveis além de ser especialista em operações financeiras. Com mais de 80 parceiros no segmento imobiliário e com uma carteira de mais de 5.000 clientes, a FB Capital fornece serviço de consultoria e intermediação em operações de câmbio financeiro ou comercial e já enviou recursos para a compra de mais de 1.500 imóveis nos Estados Unidos. A FB Capital realiza mais de duas mil operações de câmbio anualmente e possui uma intermediação superior totalizando R$ 512 milhões. Atualmente sua área de atuação abrange mais de 120 cidades do Brasil, distribuídas em 20 estados e 25 países.

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