Contratos futuros do açúcar fecham em baixa com mercado de olho nas monções indianas

Comerciantes ouvidos ontem (30) pela Reuters, disseram que o mercado tem se sustentado nos preços no curto prazo, a espera da progressão das monções que definirão o tamanho da safra indiana.

No contraponto está a boa evolução, ainda segundo os analistas, da safra no maior player do mercado global, o Brasil, cuja safra tem se desenvolvido bem na principal região produtora, o Centro-Sul, responsável por mais de 90% da produção nacional.

Nesta terça-feira a ICE Futures de Nova York viu as cotações do açúcar bruto fecharem em baixa em todos os lotes. O vencimento julho/23 foi contratado ontem a 25,33 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 4 pontos no comparativo com os preços da sessão anterior. Já a tela outubro/23 caiu 14 pontos, negociada a 25 cts/lb. Os demais lotes recuaram entre 12 e 25 pontos.

Londres

Em Londres a terça-feira também foi de baixa em todos os lotes do açúcar branco negociados na ICE Futures Europe. A tela agosto/23 foi contratada ontem a US$ 706,80 a tonelada, desvalorização de 1,70 dólar no comparativo com os preços de sexta-feira. Já o vencimento outubro/23 foi contratado a US$ 696,40 a tonelada, queda, também, de 1,70 dólar. As demais telas recuaram entre 1,60 e 3,90 dólares.

Mercado doméstico

No mercado interno o açúcar cristal fechou valorizado nesta terça-feira pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem a R$ 149,55 contra R$ 148,62 de segunda-feira, valorização de 0,63% no comparativo.

Etanol hidratado

Pelo segundo dia consecutivo o etanol hidratado fechou valorizado pelo Indicador Diário Paulínia nesta terça-feira. O biocombustível foi negociado ontem pelas usinas a R$ 2.673,00 o m³, contra R$ 2.643,00 o m³ praticado no dia anterior, valorização de 1,14% no comparativo.