Agronegócios
Conselho Deliberativo Estadual recebe Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
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Na reunião de terça-feira (30), o presidente do Conselho Deliberativo Estadual (CDE) do Sebrae, Hélio Dias, e todos os conselheiros presentes receberam Oliver Flake, conselheiro agrícola, e Katherine (Katie) Woody, adida agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e ainda Benjamin Anderson, técnico da Embaixada Americana, que os acompanhava na visita para dar suporte. Hélio Dias, que também preside a Federação de Agricultura e Pecuária de Rondônia (Faperon), explicou que a missão deles é realizar o levantamento de informações sobre a produção do agronegócio em Rondônia. Antes de abrir a palavra aos conselheiros, Hélio solicitou que os representantes do Serviço Exterior de Agricultura dos Estados Unidos da América apresentassem suas considerações.
Oliver Flake apontou que estavam aqui para saber, em especial da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) e da Faperon, bem como de todas as demais representatividades que compõem o CDE, sobre os desafios que têm enfrentado com relação à produção. Como conselheiro da Embaixada Americana afirmou que tem trabalhado junto ao Ministério da Agricultura e Produção Agropecuária (MAPA) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nas estimativas que permitam previsões das safras, com apoio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Explicou que está atento às possibilidades, porque conhece os problemas que podem advir de algumas dificuldades como ocorreu nos Estados Unidos da América, com relação às lavouras de milho e soja devido a um período de muitas chuvas que atrasaram a plantação, consequentemente ocorreu um problema de sazonalidade que impediu a produção plena nessas safras. Oliver passou então a palavra para Katie Woody.
Katie, analista de grãos como milho, arroz, trigo e café, demonstrou interesse em conhecer os dados sobre a produção de milho e soja para exportação. Falou a respeito das vantagens e desvantagens sobre produção e dependência de determinados insumos, como adubos e defensivos. Explicou sobre a necessidade de determinadas pesquisas de safra para saber, por exemplo, sobre a capacidade de oferta em casos de quebras como a que ocorreu com o milho nos Estados Unidos devido à alta pluviosidade.
Oliver retomou a palavra explicando que o Brasil exporta para os Estados Unidos e importa de lá, demonstrou que poderíamos ter uma “two way street” (via de mão dupla) com relação ao binômio exportação/importação e abriu a palavra para perguntas dos conselheiros. Evandro Padovani, secretário da Seagri, perguntou sobre as possibilidades de exportação de nossos produtos agropecuários, Oliver respondeu que estão fazendo um levantamento e os potenciais dentro da viabilidade que poderão ser concretizados. Hélio Dias discorreu sobre a capacidade de oferta de grãos que Rondônia dispõe e sobre o porto que é uma possibilidade para escoamento da produção, destacou que no dia de hoje uma comitiva de empresários brasileiros e bolivianos está em Brasília com o presidente Jair Bolsonaro, juntamente com o vice-governador e o prefeito de Porto Velho, para tratar dos modais de transporte para a nossa produção, instalações para armazenamento de calcário destinado à correção do solo, dentre outras soluções. Logo após, Hélio encaminhou os dois técnicos para entendimentos com os representantes do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Os americanos agradeceram a atenção e foram conduzidos a uma sala contígua.
Nesse ambiente foram informados sobre o zoneamento socioeconômico ecológico de Rondônia, sobre a capacidade de produção e ainda sobre as áreas de preservação que totalizam 63% em florestas de reserva e de produção extrativa. Os americanos quiseram saber ainda sobre o tipo de atendimento técnico e extensão rural que é prestado aos produtores. Receberam orientações sobre os trabalhos do Senar, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Emater.
Para o diretor superintendente do Sebrae, Daniel Pereira, Rondônia é uma referência de desenvolvimento como uma resultante de outros eventos e atividades que projetaram sua vocação para o sucesso, dentre elas a criação da “Rondônia Rural Show”, os prêmios de produção agrícola obtidos etc., por esta razão despertamos interesses internacionais. Na visão do conselheiro Francisco Hidalgo Farina, presidente da Facer, Rondônia chama atenção graças às suas habilidades que são demonstradas constantemente na produção de pescado, na agropecuária e tudo mais. Para Samuel Almeida, diretor técnico do Sebrae, essas características demonstram que há um setor produtivo atuante, o que desperta a curiosidade de técnicos do exterior do país em conhecer nossas formas de gerar renda.
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