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‘Conseguimos recuperar o crânio de Luzia’, diz pesquisadora
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Pelo menos 80% dos fragmentos do fóssil humano mais antigo encontrado nas Américas foram identificados.
Os pesquisadores do Museu Nacional do Rio de Janeiro, destruído pelo fogo no último dia 2 de setembro, encontraram o crânio de Luzia, o fóssil humano mais antigo das Américas.
Segundo informações do jornal “O Globo” e do G1, o anúncio foi feito nesta sexta-feira (19) por Cláudia Rodrigues, profissional da equipe de escavamento da instituição.
Segundo ela, o crânio foi encontrado há alguns dias, está em melhores condições do que se imaginava, porém, sofreu alterações decorrentes do incêndio que devastou a maior parte do acervo de 20 milhões de itens do museu.
“Nós conseguimos recuperar o crânio de Luzia. É claro que, em virtude do acontecimento, sofreu algumas alterações, tem alguns danos. Mas nós estamos comemorando. O crânio foi encontrado fragmentado, e a gente vai trabalhar na reconstituição. Pelo menos 80% dos fragmentos foram identificados”, disse a professora Cláudia Rodrigues ao jornal.