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Direto de Brasília

Conib repudia associação de sabatina do CCJ com perseguição religiosa


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O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre, do Democratas do Amapá, vem enfrentando ataques de adversários locais e nacionais pela demora em pautar a sabatina do indicado pelo presidente Bolsonaro para o STF, que o acusam de “perseguição religiosa”. O blog apurou que a pressão sobre o senador se dá inclusive com ligações telefônicas a aliados estaduais, e com a produção de material para divulgação em redes sociais associando Alcolumbre à eventual polarização entre evangélicos e judeus.

Em manifestação indireta sobre o tema, o presidente da Conib – Confederação Israelita do Brasil – divulgou artigo rechaçando a alegada polarização. “Reafirmamos que somos plurais e respeitamos todos, da mesma forma que queremos nos fazer respeitar”, escreveu Cláudio Lottenberg.

Desde de 13 de julho, André Mendonça é oficialmente o nome para a vaga aberta com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello. Mas o ambiente político para a apreciação da indicação pelos senadores se complicou após ataques do presidente Bolsonaro ao STF e ao Senado. O ex-ministro da Justiça e ex-advogado geral da União já teria obtido o apoio de até 71 dos 81 senadores, em articulações de bastidores.

“Tudo vai depender dos acontecimentos deste Sete de Setembro”, declara interlocutor de confiança do senador Alcolumbre. O STF é o principal alvo dos protestos de apoiadores do presidente Bolsonaro, previstos para amanhã. A moderação nas manifestações será decisiva para que a sabatina de Mendonça seja marcada ainda para setembro.

Noticias.r7.com

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