Saúde
Conheça os tipos de vacina contra Covid-19
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Há três tipos de vacina contra Covid sendo aplicadas no Brasil: vírus inativado, vetor viral e RNA mensageiro.
Tendo como base essas tecnologias para desenvolvimento do imunizante, quatro fabricantes foram autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a enviarem os seus produtos para o nosso país.
Das empresas que já têm liberação para isso estão:
- a Sinovac, responsável pela CoronaVac, que é fabricada nacionalmente pelo Instituto Butantan;
- a Pfizer, que trabalha em parceria com o laboratório BioNTech;
- a AstraZeneca, da Universidade de Oxford;
- a Janssen, do grupo Johnson & Johnson.
O mais importante a ser destacado é que, independentemente da marca ou dos tipos de vacina, receber o imunizante é primordial e é a única maneira de controlar a pandemia do novo coronavírus.
As vacinas evitam o desenvolvimento de uma série de doenças, são uma proteção individual, mas também coletiva. Por isso, é preciso ter em mente que, deixar de tomar qualquer um dos imunizantes é um risco para a sua saúde e também para a saúde das pessoas ao seu redor.
Ainda tem dúvidas sobre as vacinas? Neste artigo vamos explicar os tipos de vacina Covid, como funcionam e os seus possíveis efeitos colaterais.
Continue a leitura e fique por dentro desse assunto tão importante!
Os 3 tipos de vacina Covid utilizadas no Brasil
Como dissemos anteriormente, o Brasil está aplicando três tipos de vacina Covid, que são:
- vírus inativado;
- vetor viral;
- RNA mensageiro.
Vírus inativado
A tecnologia do vírus inativado é a utilizada na fabricação da CoronaVac. Para desenvolver esse imunizante, os cientistas cultivaram em laboratório o Sars-CoV-2, vírus que provoca a Covid-19, e depois aplicaram uma substância que o impede de se multiplicar.
Essa é uma das tecnologias mais comuns na fabricação de vacinas, sendo a mesma utilizada para a vacina contra a gripe, por exemplo.
Modo de aplicação
Em duas doses, com intervalo de aplicação entre elas de 14 a 28 dias.
Eficácia
A CoronaVac foi desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac e, após parceria com o Instituto Butantan, passou a ser fabricada aqui no Brasil.
Segundo dados do próprio instituto, a eficácia global dessa vacina pode chegar a mais de 62%, considerando que o intervalo entre as duas doses seja igual ou superior a 21 dias. Em casos de internação e/ou assistência médica, esse imunizante apresentou entre 83,7% e 100% de eficácia, evitando, assim, óbitos.
Possíveis reações adversas
Até o momento, a CoronaVac não apresentou nenhum caso de reação adversa grave. Dos efeitos colaterais mais comuns estão:
- dor no local da aplicação;
- dor de cabeça;
- febre;
- cansaço;
- diarreia;
- náusea.
Queixas mais raras foram:
- hematomas no local da aplicação;
- diminuição do apetite;
- vômito.
Vetor viral
Dos tipos de vacina Covid aplicadas no nosso país, temos também a que usa a tecnologia do vetor viral.
Nessa forma de desenvolvimento, os cientistas modificaram geneticamente um adenovírus (vírus que causa doenças respiratórias), de modo que ele se torne incapaz de desencadear a doença, mas ainda assim consiga estimular a fabricação de anticorpos.
Na prática, esse adenovírus recebe informações do coronavírus, e passa a carregar instruções para que o organismo produza a proteína necessária para criar a imunização.
As duas vacinas fabricadas dessa forma são a AstraZeneca e a Janssen.
Modo de aplicação
A AstraZeneca é aplicada em duas doses, com intervalo de 12 semanas entre elas. Já a Janssen é dose única.
Eficácia
Também segundo dados apresentados no site do Instituto Butantan, a AstraZeneca tem 76% de eficácia após a primeira dose e 81% após a segunda.
A Janssen aponta para 66,9% de efetividade para casos de Covid-19 leves e moderados, e 76,7% contra os graves – após 14 dias da aplicação.
Possíveis reações adversas
Foram associados à AstraZeneca casos graves de coágulos sanguíneos, fato que levou à suspensão da aplicação dessa vacina em grávidas, conforme informado em matéria divulgada no site Veja Saúde, até que haja a confirmação da relação desse quadro com o imunizante.
Mas, no geral, os efeitos colaterais mais apontados são:
- indisposição leve e transitória, com desconforto, que tende a desaparecer em até 48 horas.
- hematomas, dor, calor, coceira no local da aplicação;
- febre;
- dor no corpo;
- mal-estar;
- cansaço.
Para a Janssen, as queixas mais comuns entre as pessoas imunizadas incluem:
- dor, vermelhidão na pele e inchaço onde foi aplicada a vacina;
- febre;
- náusea;
- dor de cabeça;
- sensação de muito cansaço;
- dores musculares.
RNA mensageiro
O último dos tipos de vacina Covid que já tem autorização para ser aplicada no Brasil tem como base a tecnologia do RNA mensageiro, que é usada para a fabricação da vacina da Pfizer.
Nesse formato, os imunizantes são desenvolvidos utilizando apenas o material genético do vírus. Em contato com o organismo humano, essa parte é suficiente para incentivar o sistema imunológico a criar defesas contra a doença.
Modo de aplicação
A Pfizer também é aplicada em duas doses, sendo a segunda administrada 12 semanas após a primeira.
Eficácia
A eficácia dessa vacina aponta para 95% após a aplicação da segunda dose.
Possíveis reações adversas
Os efeitos colaterais mais comuns mencionados após a imunização com a Pfizer foram:
- dor e inchaço no local da injeção;
- dor de cabeça
- dor nas articulações;
- cansaço;
- febre;
- calafrios;
- diarreia.
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