Política
Confúcio fora da eleição e decisão beneficia Marcos Rocha. Só que ainda vai rolar muita água embaixo dessa ponte!
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A decisão de Confúcio Moura (num vídeo ao vivo, ao lado de dona Alice, sua esposa) de não disputar o Governo, muda sim o quadro que estava se desenhando, embora esteja longe de ser uma surpresa. O ex-governador e senador aparecia com chances reais, em pesquisas sérias, mas apenas para consumo interno, propostas pelo MDB regional. Poderia ser um nome de ponta, caso entrasse de corpo e alma na campanha e mobilizasse a militância emedebista, que, ainda, é a maior do Estado. Vários fatores fizeram Confúcio desistir, a maioria deles fora da política. O primeiro, por questões familiares. Ele tem procurado ficar mais perto da companheira de toda a vida, a dra. Alice, que está enfrentando problemas de saúde. Além disso, tem direcionado seus projetos para outros caminhos, que não os de se manter na vida pública, depois de cumprir seus cinco anos que ainda tem a concluir, do seu mandato como senador. Prestes a completar 74 anos, em maio próximo, o duas vezes ex-governador já galgou todos os caminhos da política, sempre pelo voto direto. Comandar o Estado novamente, não seria um pouco de exagero, nessa altura da vida que, na verdade, ele a dedicou praticamente toda à Medicina e à atividade pública?
A desistência de Confúcio Moura, nessas alturas do campeonato, muda completamente o quadro da disputa eleitoral em Rondônia. Nesse momento e com essas condições de hoje, a eleição fica cada vez mais perto de um segundo mandato para o governador Marcos Rocha. Sempre lembrando que o quadro é atual e que pode mudar a qualquer momento, ele teria pela frente (na medida em que se imagina que o senador Marcos Rogério se torne Ministro) apenas um nome muito peso pesado, na nossa na nossa vida pública, como seu principal adversário. Trata-se de ninguém menos do senador e ex-governador Ivo Cassol, que pode ser autorizado, já nessa quarta-feira, a entrar na disputa. A corrida ao governo com Cassol é uma; sem Cassol, todo mundo sabe que é completamente outra. E os partidos que não têm nomes ainda para disputar governo, incluindo o MDB, poderiam formar uma federação aqui em Rondônia, para ter uma candidatura única? Muito difícil, por causa das questões nacionais. O nome do jovem Vinícius Miguel poderia ser o indicado numa federação de partidos, se ela pudesse ser feita em nível estadual. O problema todo é a questão nacional. Por exemplo, o PSDB e o Cidadania, partido de Vinícius, fecharam um acordo nacional. Mas esse acordo será seguido em Rondônia? Essas dúvidas prosseguirão até quando se definirem as candidaturas. Nesse momento, contudo, com Confúcio fora do páreo, as coisas ficaram menos difíceis para Marcos Rocha. Só que, claro, ainda há muita água para rolar embaixo dessa ponte, antes que se definam todas as questões relacionadas com a disputa pelo Palácio do Governo. E ainda tem Léo Moraes! Não esqueçamos que Léo Moraes sonha dia e noite com a cadeira de Marcos Rocha! Essa eleição ainda vai ter muitas coisas surpreendentes pela frente. Aguardemos pois!
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