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Como os exercícios físicos podem ajudar no tratamento da asma?


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A asma é uma doença crônica que causa a inflamação dos brônquios, podendo perdurar por anos ou por toda a vida. Como ainda não há uma cura para esta condição, requer tratamento e acompanhamento para controlar seus sintomas, que são: dificuldade para respirar, chiado no peito, tosse seca e incômoda, respiração curta e rápida e cansaço.

Segundo os dados reportados no primeiro volume da Pesquisa Nacional da Saúde (PNS), realizada pelo Ministério da Saúde e IBGE, mais de 6,4 milhões de brasileiros acima dos 18 anos sofrem com a asma. No entanto, estima-se que apenas 12% dos asmáticos estão com a doença sob controle, segundo informações de membros da Comissão de Asma da SBPT (Sociedade Brasileira  de Pneumologia e Tisiologia) para a Agência Estado. 

Além dos medicamentos como broncodilatadores, anti-inflamatórios e antiasmáticos, as atividades físicas podem ajudar os pacientes a ganhar resistência respiratória e evitar as temidas crises.

A asma não impede nem uma medalha olímpica

Muitas pessoas com asma podem nem se imaginar fazendo algum esporte leve sem medo das crises respiratórias, mas a realidade é que a doença não é um impeditivo para a realização das atividades físicas. Muito pelo contrário.

Um exemplo é o nadador catarinense Fernando Scherer, o Xuxa. Com uma brilhante carreira que inclui duas medalhas olímpicas e nada menos do que mais dez medalhas conquistadas nos Jogos Pan Americanos, o atleta começou a sua rotina nas piscinas aos 14 anos, justamente por uma recomendação médica para ajudar a combater seus problemas respiratórios. Em 2004, o astro das piscinas se tornou o embaixador da conscientização e combate à doença em campanhas da Sociedade Brasileira de Asma (SBA).

Vale lembrar que a prática de esportes ou qualquer outra atividade física para pessoas com asma requer cuidados prévios e acompanhamento médico constante, como ocorreu no caso do campeão brasileiro. 

Além dos medicamentos apropriados, terapias adicionais como correção postural e fisioterapia respiratórias também ajudam na desobstrução dos brônquios e fortalecimento muscular da estrutura torácica, capacitando a pessoa com asma a ter ainda mais resistência para a prática de exercícios, danças e esportes. 

Vale lembrar que tanto a terapia postural (RPG) quanto as diferentes abordagens fisioterápicas devem ser realizadas por um profissional da saúde especializado, seja em clínicas de reabilitação física ou por meio de atendimento personalizado para pessoas com dificuldade de mobilidade – como na fisioterapia domiciliar.

Ao iniciar a prática de exercícios físicos, além da prevenção de complicações pulmonares, o paciente com asma poderá notar impactos positivos como:

– Redução do broncoespasmo (estreitamento dos brônquios)

– Redução de desconfortos respiratórios

– Aumento da resistência física

– Mais tolerância ao esforço físico

– Melhoria da mecânica respiratória

– Mais qualidade no sono.

Somente o médico poderá orientar qual é a atividade física mais indicada para cada paciente, assim como sua intensidade e frequência, considerando não apenas a evolução do quadro asmático, mas também levando em conta todo o histórico de saúde do paciente. 

Se você ou alguém que você conhece sofre de asma e deseja praticar esportes e exercícios, é fundamental consultar um especialista antes de iniciar a nova rotina.

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