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Com objetivo de coibir ações criminosas, como extrações ilegais de madeiras e outros atos de devastação nas terras indígenas Kawahiva na região de Colniza, MT, as ações da fundação nacional dos índios (FUNAI) com apoio da polícia militar para proteção da área ainda perduram na região. Como anunciamos anteriormente, os indígenas fazem parte de um grupo de índios que nunca tiveram contato com a sociedade, mantendo-se totalmente isolados da civilização. Segundo a Funai, através de uma decisão judicial em uma ação movida pelo Ministério Público Federal, a presença policial na Base da FUNAI será constante, permitindo a intensificação das atividades de proteção à terra indígena. Em uma dessas atividades de proteção das terras indígenas, os agentes da FUNAI localizaram uma tentativa de grilagem no interior da terra indígena. Segundo a FUNAI, a invasão é totalmente ilegal, uma vez que não houve qualquer diminuição na área e a Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo está declarada por meio da Portaria 481 do Ministério da Justiça, publicada em 20 de abril de 2016, havendo inclusive decisão judicial “determinando aos réus e quaisquer outros terceiros ocupantes da área que se retirem da Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo, com área estabelecida de 411.848 hectares pela Portaria FUNAI nº 170, de 9 de março de 2007, sob pena de execução compulsória, com força policial, tantas vezes quantas venham a ocorrer o descumprimento da ordem judicial.” O órgão informou que a área abriga um grupo de índios que não possui contato com a sociedade, considerado um dos mais vulneráveis do mundo. Qualquer ingresso não autorizado na área pode colocar em risco a vida desses índios, principalmente pela possibilidade do contágio de doenças. Ainda de acordo com a FUNAI, as autoridades competentes já foram comunicadas, de modo que serão tomadas todas as atitudes para identificar os responsáveis e reprimir qualquer tentativa de nova invasão. Placas foram colocadas no local, e com isso as fiscalizações na região deverão ser permanentes. Os agentes da Funai contam diariamente com policiais militares lotados no comando regional 8, com sede em Juína.


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Um atalho provocado pela erosão em um trecho do Rio Juruá reduziu a extensão entre as cidades de Cruzeiro do Sul e Porto Walter, mas está impossibilitando a navegação de embarcações de grande porte e compromete o abastecimento de duas cidades do interior do Acre.

No local, depois que a erosão eliminou pelo menos cinco curvas do manancial, se formou uma forte de correnteza que inviabiliza a passagem de embarcações com cargas. Na terça (14), o rio estava com 6,63 metros, segundo o Corpo de Bombeiros.

Depois de cinco cheias em um período de menos de 6 meses, o rio formou um novo canal na altura do seringal Simpatia, a duas horas de Porto Walter, eliminando as curvas que davam uma extensão de mais de cinco quilômetros.

Com o leito em linha reta, o trecho da viagem diminuiu e a força da água dificulta a navegação.

Por conta disso, a maioria das balsas que abastecem as cidades de Porto Walter e Marechal Thaumaturgo com diversos tipos de produtos suspenderam as operações e aquelas que tentam seguir em atividades, às vezes, não conseguem passar pelo local.

Uma empresa de construção que faz obras de calçamento de ruas na cidade de Porto Walter está há mais de uma semana tentando chegar ao município com uma balsa carregada com 160 milheiros de tijolos, mas não consegue ultrapassar o obstáculo.

“Já colocamos dois rebocadores com mais dois motores e não conseguimos passar. A correnteza está muito forte. Estamos esperando para ver se o rio sobe mais um pouco para ver se dá para a gente subir”, disse Cartejane Santos, representante da empresa.

Com a mudança de canal do rio, os navegantes temem que, se o manancial baixar ainda mais o nível, a navegação fique impraticável até para as embarcações de médio porte e as duas cidades que tem o rio como principal via de acesso fiquem isoladas.

“Ainda vai secar bastante e pelas voltas a gente não anda mais. Situação ainda vai se complicar muito porque onde abriu era um lago muito pequeno e estreito. As balsas grandes já não passam mais e a tendência é que com a vazante, nem batelões consigam passar o que pode provocar o desabastecimento dessas duas cidades até mesmo de alimentos”, alerta o comandante de uma embarcação, Elinaldo Correia.

Navegação pode ficar cada vez mais difícil entre cidades no interior do Acre  — Foto: Catejane Santos/Arquivo pessoal

Navegação pode ficar cada vez mais difícil entre cidades no interior do Acre — Foto: Catejane Santos/Arquivo pessoal

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