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Com 116 casos em Mato Grosso, monkeypox perde status de emergência internacional


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Cerca de uma semana após retirar a emergência global da pandemia da covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) suspendeu, ontem (11), o nível máximo de alerta sobre a monkeypox (MPox), doença que em Mato Grosso contabiliza 116 casos confirmados e um óbito.

A morte em decorrência da monkeypox foi registrada em novembro do ano passado. A vítima era um homem, 27 anos, da cidade de Campo Verde (129 km ao sul de Cuiabá). Na ocasião, as autoridades públicas de saúde informaram que o paciente foi diagnosticado com a doença em 5 de setembro.

Após o diagnóstico, o paciente foi encaminhado para uma unidade hospitalar em Cuiabá. Contudo, com baixa imunidade, o quadro clínico sofreu piora e a vítima morreu com um agravamento da doença. No Estado, há ainda três considerados prováveis e 188 descartados da Mpox.

A monkeypox foi considerada emergência em saúde pública de importância internacional (ESPII) em julho do ano passado. A mudança de status acontece após a OMS considerar que a doença está suficientemente controlada.

No entanto, assim como a covid-19, a doença continua a representar desafios significativos de saúde pública. A monkeypox também continua com uma atenção especial da OMS.

Mas, o agravo nunca chegou a ser uma pandemia, como a covid-19 ou mesmo a pandemia de HIV. A ESPII é um termo técnico utilizado para criar esforços globais no enfrentamento de uma crise sanitária. Já pandemia tem relação com a disseminação de uma doença, em que vários surtos ocorrem em muitos países ao mesmo tempo.

Na semana passada, a OMS também retirou a emergência global da pandemia da covid-19. O anúncio foi feito pelo presidente da OMS, Tedros Adhanom, que declarou basear-se em recomendações do corpo técnico da entidade.

No dia 07 de maio, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, fez um pronunciamento em Rede Nacional de Rádio e Televisão em que lembrou que depois do país ter passado por um período tão doloroso, recebeu a notícia com esperança. “Ainda vamos conviver com a covid-19, que continua evoluindo e sofrendo mutações”, disse.

“Infecções pelo vírus SARS-COV2 vão continuar e devemos manter cuidados. Portanto, sistemas de vigilância, diagnóstico, redes de assistência e vacinação precisam ser fortalecidos”, completou.

 

https://www.diariodecuiaba.com.br

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