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Coluna Opinião de Primeira: BR 319; até quando nosso governo baixará as calças para os interesses internacionais?
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Por Sérgio Pires – Não é só a turma da Comissão de Direitos Humanos da ONU, representante da esquerda mundial, que quer intervir no Brasil, “exigindo” a soltura de um presidiário para concorrer à Presidência da República. Isso por si só é ridículo, mas tem muito mais. As organizações internacionais, usando bonecos de ventríloquo brasileiros, como o fazem no caso do ex Presidente acusado de ladrão e condenado por isso, impõe decisões que causam enormes danos ao país. Sempre respaldadas, é claro, por gente daqui mesmo, que se se apropria da verdade, que representa minorias e que quer impor o desejo delas sobre as maiorias, invertendo e subvertendo o verdadeiro espírito da democracia. Prova claro disso é a vergonhosa omissão do governo brasileiro, pressionado por ONGs internacionais, seus interesses e de grupelhos que se consideram verdadeiros proprietários da Amazônia, em impedir as obras da BR 319, isolando o Estado do Amazonas do resto do país, por via terrestre e impedindo que a população de Manaus, por exemplo, receba mercadorias mais rapidamente e a preços muito menores. Claro que aí também há outra vertente: a ingerência das empresas de transporte fluvial, que não querem perder seus negócios, que sucumbirão, com certeza, quando a 319 estiver toda asfaltada e diminuindo enormemente o custo do transporte regional e dos produtos consumidos. Mas o peso maior, contrário a esse avanço que beneficiaria alguns milhões de brasileiros do norte, é da pressão dos grandes interesses internacionais. Nesta questão, também balseiros, proprietários de barcos e outros meios de transporte fluvial estão unidos, contra o que realmente seria muito melhor para o Brasil e os brasileiros do norte.
O que enoja aqueles que lutam pela melhoria da qualidade de vida de quem vive nessa complexa região, são declarações como as do ministro dos Transportes, Valter Casimiro. Como se fosse representante de alguma organização alienígena, sem poder algum, ele lamenta que o grande obstáculo para a pavimentação da BR 319 sejam as licenças ambientais. Como se o seu governo nada pudesse fazer, criando ações, por exemplo, para mudar a legislação e dar um bom pontapé na bunda dos que se adonam da Amazônia e mandam nela, como se ela não estivesse sob a responsabilidade da União, do nosso país. O “pobre” ministro, mãos amarradas, lamentou, em mais uma das entrevistas patéticas sobre o assunto, que, “na melhor das hipóteses”, a licença ambiental será concedida só em meados do ano que vem. Mentiu, claro, porque os órgãos responsáveis estão empurrando o assunto com a barriga há anos. O senador Acir Gurgacz que tem lutado muito pela obra, descobriu, recentemente, que não havia sido sequer iniciado qualquer estudo. Uma vergonha. Que governo incompetente temos a nos dirigir! Até quando vamos baixar as calças para tão estranhos interesses, muito longe das nossas reais necessidades?
JAIR E MARINA SE MERECEM!
A grande mídia, 99 por cento dela temendo a eleição de Jair Bolsonaro, vibrou com Marina Silva, quando ela deu um chaga-pra-lá no seu adversário, no debate de sexta, da RedeTV!, dizendo , ela também gritando, que Bolsonaro quer ganhar no grito. Aliás, o disse com toda a razão. Bolsonaro não é o que se pode se chamar de democrata e quer sim, ganhar uma discussão na marra. O que ninguém disse foi com relação ao outro lado da moeda. Marina usou de malandragem e do jeitinho brasileiro, do “levar vantagem” em tudo, para contestar seu inimigo político. Primeiro, porque burlou as regras do debate ao interromper a vez de Bolsonaro falar. Ele protestou e levou uma carraspana em rede nacional, da Marina que, sabendo do pavio curto do seu adversário, utilizou isso contra ele. Não só interrompeu indevidamente, como ainda saiu como vítima. E mais: sem responder a perguntas importantes feitas para ela pelo candidato da direita. Bolsonaro perguntou por que Marina, como evangélica, defendia o aborto e a liberação das drogas. Ela fez o que todo o político tradicional do Brasil fez e faz: usou de toda a malandragem, lícita ou não, para não se comprometer e ainda sair em vantagem. Os dois, aliás, se merecem!
FIM DO BOATO: AGOSTO ESTÁ PAGO
Doze dias antes do final do mês, os milhares de servidores do Estado começaram o sábado com seus salários do mês de agosto depositados em suas contas. O presente não veio apenas para agradar o funcionalismo. Veio, principalmente, para tranquilizá-lo. Vítima de uma boataria sem fim, de que não havia dinheiro para quitar os vencimentos dos servidores, que viralizou nas redes sociais e chegou à parte da mídia, o Governo considerou que só conseguiria acabar com a absurda repetição de uma informação fake, caso antecipasse o pagamento. Tudo começou por causa da crise da dívida do Beron. Houve declarações de algumas autoridades sobre o risco de que o Estado poderia até quebrar, financeiramente, caso tivesse sido sequestrados pela União, mais de 300 milhões de reais numa tacada só. Havia mesmo esse risco, mas só caso a dívida não fosse renegociada. Como foi, a partir de iniciativa do governador Daniel Pereira e apoio da Assembleia Legislativa e demais poderes, o perigo foi superado. O problema é essa paixão pela má notícia; o crédito dado a boatos; a paixão por ampliar informações falsas, um somatório que representa essa nova e perigosa doença da nossa sociedade. Daniel Pereira mandou depositar mais de 185 milhões de reais nas contas dos servidores, para acabar com essa história. Acabou!
COMEÇA A PROVA DOS NOVE
As campanhas já estão nas ruas. Expedito Júnior e Maurício Carvalho, que lideram a coligação capitaneada pelo PSDB, lançaram a deles nesta quinta, com grande festa. Nos próximos dias, Maurão de Carvalho/Wagner Garcia e Acir Gurgacz/Neodi Carlos farão o mesmo. É o trio de parceiros com, ao menos teoricamente, maiores possibilidades de conquistar o Governo do Estado, dentro do quadro atual. O jovem Vinicius Miguel e seu vice, Jaime Kalb, já estão no trecho, mas não anunciaram ainda se farão algum lançamento festivo da campanha. PSOL e PT, que estão associados na disputa, com Pimenta de Rondônia na cabeça da chapa e Paulo Benito de vice, também não se movimentaram ainda, nesse sentido. O PSL já inaugurou seu comitê pró Bolsonaro para Presidente e Marcos Rocha, com Zé Jodan como vice. Foi o primeiro Presidenciável a ter comitê na Capital, na Pinheiro Machado, perto da Jorge Teixeira. Os demais candidatos ao Governo, todos pilotando candidaturas nanicas e com pequena chance na disputa, estão também nas ruas, lançando seus nomes e campanhas. Nove rondonienses querem a cadeira de Daniel Pereira, a partir de 1º de janeiro do ano que vem. Quem nela sentará?
PRIMEIRAS PROMESSAS
Expedito Junior, ao lançar sua candidatura, disse que conhece profundamente os problemas do Estado e que fará um governo de união e desenvolvimento. Maurão de Carvalho anuncia que priorizará o emprego, o fortalecimento das empresas e vai em busca de novos investimentos no Estado. Acir Gurgacz deu início à sua campanha com reuniões em São Francisco, Seringueiras e São Miguel, na região da BR-429; Destacou que vai valorizar o agronegócio e que o crescimento do Estado, em todos os setores, será vital no seu projeto e governo. Vinicius Miguel ainda prepara seus principais projetos, mas sempre tem destacado que eles visam o crescimento, em harmonia com a atenção ambiental. Marcos Rocha começa a campanha na Capital, enquanto seu vice, Zé Jodan, muito ligado ao agronegócio, faz visitas em sítios, fazendas e áreas de produção rural. Pimenta de Rondônia monta sua estratégia, inclusive para o horário eleitoral gratuito e não começou a colocar a campanha na rua, ainda. Os outros três candidatos (Coronel Charlon, do PRTB; Pedro Nazareno (PSTU) e Comendador Valclei Queiroz) não divulgaram ainda seus primeiros passos. A batalha pelo voto, na corrida pelo Governo, está apenas começando…
OS 100 MILHÕES DE REAIS DA PORTOAGRO
Neste momento em que a economia anda cheia de percalços, que tal um empreendimento que pretende faturar, em apenas quatro dias, nada menos do que 100 milhões de reais, além de oferecer ótimos negócios, empregos diretos e indiretos e faturamento para toda a estrutura econômica de Porto Velho? Isso mesmo! A terceira edição da Portoagro vem aí, dessa vez numa área de mais de oito hectares (257 mil metros quadrados), na B 364, ao lado a Embrapa e do Ministério da Agricultura. Será uma feira essencialmente de negócios, tecnologia e informações de grande importância para o agronegócio rondoniense, uma versão menor, mas não com menos potencial, do que a Rondônia Agro Show, uma feira criada e promovida pelo Governo do Estado, em Ji-Paraná, que já é uma das oito maiores do país e que, na edição desta ano, em Ji-Paraná, sua sede, faturou perto de 700 milhões de reais em negócios. A Portoagro é uma promoção da Prefeitura de Porto Velho, com vários parceiros. Produtores terão acesso a crédito abundante, através do Basa, Banco do Brasil, Caixa Federal, Sicoob e Banco do Povo. A feira espera receber ao menos 30 mil visitantes nos quatro dias. Os negócios com máquinas, equipamentos, suplementos e outros, poderão superar os 100 milhões de reais.
UM MACONHEIRO CHEIO DE RAZÃO!
Assim não dá! Um pequeno produtor de Rondônia teve seu ganha pão totalmente prejudicado por uma ação da Polícia Militar em Vilhena, nessa semana. A pobre vítima reclamou acintosamente, quando teve sua sagrada mercadoria apreendida, dentro da propriedade, onde ele se dedicava, com entusiasmo, a uma pequena produção agrícola. Tudo isso que você leu, até aqui, é apenas a mais pura ironia. A verdade é que o vagabundo teve a petulância de xingar os PMs – só faltou ameaçá-los de processo na Justiça e pedido de indenização por danos morais – porque eles apreenderam…maconha, que ele plantava e traficava. Isso mesmo. O sujeito tinha pelo menos 15 pés de maconha plantados no terreno da sua casa, recebia “clientes” que iam até ele para comprar a droga e, quando descoberto, ficou indignado. Disse, com todas as letras que estava tendo um grande prejuízo e que os policiais estavam tirando dele o direito de ter seu ganha pão. O idiota deve ter lido sobre aquele juiz de Brasília, que mandou liberar um traficante internacional, pego com seis quilos de cocaína no aeroporto de São Paulo, alegando que era a única forma do bandidão sustentar a família. Aqui em Rondônia, contudo, não há juízes com esse tipo de mentalidade de apoiar criminoso. O plantador de maconha, quando cair nas mãos da Justiça, certamente vai ser tratado como é: traficante de drogas.
PERGUNTINHA
Na primeira pesquisa do Ibope, que será anunciada nesta próxima quarta-feira, sobre a disputa ao Governo de Rondônia, quais os candidatos que, na sua opinião, vão aparecer na frente?