Citada como ‘apoaidora’, Janaina Riva vê dificuldade para Júlio viabilizar candidatura a presidente da AL/MT

A deputada estadual Janaína Riva (MDB), embora admita que o deputado eleito Júlio Campos (União Brasil), é um bom nome para presidir a Assembleia Legislativa no biênio 2023/2024, afirmou que não acredita no surgimento de uma candidatura alternativa para a disputa e vê o deputado Max Russi (PSB), primeiro-secretário do Parlamento, como o nome mais forte para comandar a Casa de Leis.

Questionada sobre a possibilidade de formação de uma chapa alternativa, com o deputado Júlio Campos (União Brasil) como opção de presidente, a parlamentar disse que “isso é natural agora, no frigir dos ovos vai ter muita discussão, mas eu continuo dizendo que a candidatura natural é a do Max, ele como primeiro-secretário, qualquer coisa que surgir diferente disso, vai ser uma surpresa para todos, inclusive para mim. Não acho, hoje, que outra candidatura se viabilize. É claro que a gente vai continuar conversando com todo mundo”, declarou.

“Ter o Júlio lá é um orgulho, ter um ex-governador junto com a gente, pessoa respeitosa que adora dialogar, conversar. O próprio Júlio tem uma relação boa com o Max. Não vejo nada diferente, acho que tudo isso é muita especulação. Não entramos nessa discussão de ter uma possível candidatura adversária ao Max”, acrescentou.

Conforme Janaína Riva, o nome de Júlio Campos “é maravilhoso, tem história e tudo mais. Ele chegou a falar para a gente que não se envolveria em eleição de Mesa este ano. Eu acho que ele, naturalmente, está sondando e se ele encontrar espaço, pode ser um candidato viável. Mas hoje o candidato natural é o Max. A candidatura hoje, posta, é só a do Max. Pode pintar uma candidatura, e se pintar nós vamos ouvir, com certeza. Até acho natural o União Brasil querer construir uma candidatura, mas daí, até construir, há uma distância. Não vejo uma candidatura forte suficiente hoje para vencer a candidatura do Max”.

A deputada adiantou que ainda estuda a possibilidade de continuar fazendo parte da Mesa Diretora. “Eu não acredito ser vice-presidente mais, se não pode ter uma reeleição de presidente, eu também não posso ser vice-presidente, porque seria a terceira vez. A gente está olhando tudo isso, para ver se aplica também para os demais cargos. Eu não poderia ser vice nem do Max, nem do Júlio e nem do Botelho”, completou.

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