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Cirurgias ortopédicas e vasculares estão entre prioridades do mutirão da saúde


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O governo federal se alinha para definir as prioridades dos mutirões de exames e procedimentos. A expectativa é de que os primeiros passos para definição sejam tomados em reunião entre Ministério da Saúde e representantes de secretários estaduais e municipais de saúde, marcada para o dia 27/1. Na visão do presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Cipriano Maia, a estratégia passa por três eixos principais: ortopedia, oftalmologia e vascular. Mas também inclui as áreas oncológica e urológica.

 

O Conass tem levantado informações sobre as áreas com maior tempo de espera. Além das prioridades, cirurgias mais complexas, como cardíacas e neurológicas, também estão no radar.

 

“Na oncologia, precisa ampliar a oferta e acelerar para cumprir os tempos da lei. A área ortopédica, principalmente cirurgias pós-trauma, mas também decorrentes do envelhecimento e da degeneração têm uma demanda reprimida grande. Algumas regiões têm fila de espera na área oftalmológica. A parte vascular é muito crítica, principalmente associada a diabetes, e a área urológica”, afirmou Maia ao JOTA.

 

Não há informações consolidadas sobre quanto tempo, em média, um paciente espera na fila, o que pode variar de acordo com o procedimento e a localidade. Maia salienta que o ideal seria buscar reduzi-lo para o intervalo de 6 meses a 1 ano, mas isso só poderia ser alcançado a médio prazo.

 

Há cerca de 11,6 milhões de cirurgias eletivas, fora da emergência, represadas em todo o país. Os dados constam no Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e no Sistema de Informação Ambulatorial (SIA), do Ministério da Saúde.

 

Para reverter o cenário, uma das estratégias será aliar a oferta disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), com a possibilidade de horas extras para profissionais, e na rede particular, além de hospitais filantrópicos.

 

Segundo Maia, não há previsão de habilitar novos leitos ou contratar mais trabalhadores na rede pública. A decisão pode mudar conforme o fluxo do mutirão, mas não é objeto de análise até o momento. O financiamento virá da verba destinada à atenção especializada dentro do SUS.

 

 

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