Acre
Cinco detentos passam mal após greve de fome e movimento é suspenso em três presídios no Acre
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A direção do presídio Evaristo de Moraes, em Sena Madureira, confirmou que os detentos acabaram com a greve de fome nesta sexta-feira (17) e já tomaram café da manhã. Na quinta (16), cinco dos presos passaram mal e receberam atendimento médico.
O Iapen-AC afirmou que a greve de fome também acabou no presídio de Tarauacá e no feminino de Rio Branco. Outras três unidades continuam com o protesto.
A greve de fome dos detentos de seis presídios do Acre iniciou na segunda-feira (13). O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) informou que o movimento busca regalias e que o sistema penitenciário avalia as reivindicações, mas deve ceder apenas nos casos em que o pedido esteja previso em lei.
Conforme a direção do presídio de Sena Madureira, os detentos que passaram mal foram atendidos pelos enfermeiros que trabalham na unidade e tiveram que tomar soro. Pela manhã, quando os agentes entregaram o café, eles decidiram suspender a greve.
A unidade prisional de Sena Madureira atualmente tem 552 presos, segundo a direção, sendo que a capacidade é de 144 detentos.
Reivindicações
Os presos pedem visitas íntimas a cada 15 dias e a volta da visita das ‘amigas’ que ocorriam todos os finais de semana e agora são liberadas apenas uma vez por mês. As detentas também exigem receber a visita dos maridos.
Além disso, os chefes de facções que cumprem pena no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, pedem acesso à televisão, rádio e ventilador.
Outra exigência é um tempo maior das visitas familiares e que ocorram a cada 15 dias. O diretor destaca que o direito à visita é garantido por lei à criança e não ao reeducando.