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Agronegócios

China controla explosão da demanda e preços segurando habilitação de plantas de bovinos


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O Brasil está completamente no escuro em relação à definição dos chineses quanto à liberação das tão aguardadas liberações de novas plantas frigoríficas de carne bovina brasileiras. Foram feitas inspeções em unidades de suínos e aves, mas as respectivas empresas e o governo sequer foram notificados à aprovação ou não, passado pouco mais de um mês. As de boi, nem isso.

“A única certeza é que os chineses conseguem manobrar suas necessidades de compras compondo com outros fornecedores”, diz Péricles Salazar, presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). Com controle, evitando certamente aumentar a quantidade de unidades do Brasil conseguem segurar a expansão acentuada da demanda e ” a escalada de preços”.

Da lista de 20 empresas com unidades aguardando os chineses – há rumores também no mercado que a lista é bem maior, podendo ser até 34 – praticamente todas têm cadastro de negócios com importadores. Seja do continente ou de Hong Kong.

De modo, segundo Salazar, que bastando a aprovação das autoridades sanitárias de lá, os importadores podem fazer pedidos no dia seguinte.

Na melhor das hipóteses, haveria uma chance de alguma posição de Pequim sair durante a visita do presidente Jair Bolsonaro ao país, marcada para outubro, ou mesmo na véspera. Sem nenhuma aposta nisso.

O recente cancelamento da segunda visita da ministra Tereza Cristina, da Agricultura e Pecuária, à China, foi prova maior de o país “tem os controles nas mãos da relações comerciais”, explica o presidente da Abrafrigo, que representa os médios e pequenos grupos, muito experiente em se tratando de negociações internacionais e com a China em particular.

Na primeira visita, com mais de 100 empresários, entre os quais Salazar, a ministra voltou com a possibilidade de que na virada do semestre a situação estaria liquidada em relação a essas novas plantas de bovinos.

O recente cancelamento da segunda visita da ministra Tereza Cristina, da Agricultura e Pecuária, à China, foi prova maior de o país “tem os controles nas mãos da relações comerciais”, explica o presidente da Abrafrigo, que representa os médios e pequenos grupos, muito experiente em se tratando de negociações internacionais e com a China em particular.

Na primeira visita, com mais de 100 empresários, entre os quais Salazar, a ministra voltou com a possibilidade de que na virada do semestre a situação estaria liquidada em relação a essas novas plantas de bovinos.

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