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Rolim de Moura

Cerca de 100 casos da doença mão-pé-boca são registrados em 3 meses em Rolim de Moura, RO


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A divisão de epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Rolim de Moura (RO), município a 402 quilômetros de Porto Velho, registrou de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019, mais de 100 casos de contagio do vírus Coxsackie, causadora da doença mão-pé-boca.

De acordo com a diretora do setor, Janaína Teodoro Travassos Loose, as crianças são mais suscetíveis a doença, mas já foram registrados casos em adultos. A principal forma de prevenção é a higiene.

Loose explica que essa doença é contagiosa e que os vírus habitam normalmente o sistema digestivo. Também podem provocar lesões que afetam a mucosa da boca. Ela é mais comum em crianças que tenham até cinco anos de idade.

No entanto, os adultos também podem ser atingidos, devido a forma de contagio. Em Rolim de Moura, por exemplo, alguns adultos procuraram ajuda na unidade hospitalar.

“O nome da doença é pé-mão-boca, pois entre os sintomas estão o surgimento de lesões principalmente nessas partes do corpo. O contágio da doença é provocado de forma fecal e oral, por meio do contato direto entre as pessoas com as fezes, saliva e outras secreções. Ou ainda por meio de alimentos e de objetos contaminados”, explicou a diretora.

Sintomas

Entre os sintomas da doença estão febre alta nos dias que antecedem o surgimento de lesões na boca, amídalas e faringe; manchas vermelhas em várias partes do corpo; mal-estar; falta de apetite; vômitos e diarreia. Por causa da dor, surge ainda dificuldade para engolir e muita salivação.

“No caso dos adultos, os sintomas podem ser mais acentuados, como manchas mais profundas e quedas das unhas. Na maioria das pessoas, os sintomas foram leves. Em Rolim de Moura, tivemos apenas duas internações de todos os casos registrados”, afirmou Janaína.

Prevenção

Para evitar que haja uma epidemia na cidade, a divisão de epidemiologia, em parceria com a vigilância sanitária, fará uma campanha com visita as creches e escolas do município. O objetivo é conscientizar os profissionais sobre as formas de prevenção da doença.

“Nossa ideia é orientar esses profissionais sobre a higienização, que ainda é a melhor forma de prevenção. Para que façam com que as crianças lavem as mãos o maior número de vezes possíveis, afastem qualquer profissional doente do preparo de refeições, entre outros cuidados. Somente com a união de todos é que poderemos controlar esse vírus”, destacou a diretora.

Ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca. As pessoas só contraem a doença uma vez.

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