Saúde
Caxumba: sintomas e como se pega
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Os sintomas iniciais de caxumba, também conhecida por papeira e parotidite, podem demorar entre 14 a 25 dias para surgir e o sinal mais comum é o inchaço entre a orelha e o queixo devido à inflamação das glândulas parótidas, que são glândulas produtoras de saliva, quando são afetadas pelo vírus.
A caxumba é uma doença infecciosa que pode ser transmitida de pessoa para pessoa por via aérea. Embora esta doença seja mais frequente nas crianças e adolescentes, também pode surgir em adultos, mesmo que já tenham sido vacinados contra a caxumba.
O inchaço da caxumba possui consistência gelatinosa ao ser palpada e atinge seu ponto máximo entre o 3º e 7º dia, diminuindo gradualmente depois deste período.
Além disso, em alguns homens também podem surgir sintomas de dor, desconforto, inchaço e sensação de calor nos testículos, o que pode ser um indício de que a doença desceu para os testículos e está provocando uma inflamação.
O que é caxumba
A caxumba é uma doença provocada por um vírus que se instala nas glândulas salivares causando inchaço no rosto e dor. As crianças são mais frequentemente infectadas pelo vírus, até mesmo aquelas que estão vacinadas.
O diagnóstico é feito pelo pediatra ou pelo clínico geral com base nos sintomas apresentados e o tratamento é feito de forma a aliviar os sintomas.
Como se pega caxumba
A pessoa contaminada já pode transmitir o vírus para outras pessoas através das gotículas de saliva ao falar, tossir ou espirrar, cerca de 5 dias antes dos sintomas começarem a se manifestar.
O período de maior risco de transmissão da caxumba é de 2 dias antes e 2 dias depois do surgimento dos sintomas, mas pequenas partículas do vírus já foram encontradas em amostras de saliva 9 dias depois do início dos sintomas e por isso, por questões de segurança, a pessoa só é considerada não transmissível 9 dias depois do início dos sintomas.
A caxumba na gravidez é grave, pois pode levar a um aborto espontâneo. Por isso, é importante que as gestantes estejam com a vacina em dia e evitem o contato com possíveis objetos e pessoas que possam ter o vírus.
Pessoas vacinadas também podem ser contaminadas
Pessoas que já tiveram caxumba alguma vez na vida geralmente ficam imunes contra a doença e, por isso, não correm risco de voltar a ser infectadas. No entanto, esse efeito não acontece com a vacina utilizada contra caxumba, que faz parte do calendário básico de vacinação infantil, pois apenas confere uma proteção de 96%, o que não garante proteção em todos os casos.
Além disso, o efeito da vacina dura cerca de 20 anos, o que pode levar ao surgimento da doença em adultos que estejam em contato direto com crianças infetadas após esse período, por exemplo.
Como é feito o diagnóstico
O diagnóstico é feito a partir da observação dos sintomas, ou seja, se há inchaço da glândula, se o paciente se queixa de febre, dores de cabeça e perda de apetite. O médico também pode solicitar algum exame confirmatório, geralmente exame de sangue para ver se há a produção de anticorpos contra o vírus da caxumba.
Como identificar a caxumba no bebê
Os sintomas de caxumba infantil são os mesmos. No entanto, se a criança tiver dificuldade de falar ou não souber se expressar, ela poderá ficar irritada, perder o apetite e chorar com mais facilidade até que a febre e o inchaço do rosto sejam observados.
Assim que o bebê apresentar os primeiros sintomas, é aconselhado ir ao pediatra para que o tratamento possa ser iniciado.
Tratamento para caxumba
O tratamento da caxumba é feito de forma a aliviar os sintomas da doença e, por isso, pode incluir o uso de analgésicos, como o Paracetamol, para reduzir o desconforto.
Além disso, repouso, ingestão de água e alimentação pastosa também são importantes para melhorar os sintomas até que o organismo seja capaz de eliminar o vírus da caxumba.
Um ótimo remédio caseiro para caxumba consiste em fazer gargarejos com água morna e sal, pois isso reduz a inflamação das glândulas, aliviando o inchaço e a dor.
Como evitar a doença
A principal forma de evitar a caxumba é a partir da vacinação logo no primeiro ano de vida e manter a carteira de vacinação atualizada.
Também é importante desinfectar objetos contaminados com secreções da garganta, boca e nariz, além de evitar o contato com outras pessoas caso esteja infectado.