Casos de malária são registrados pela Vigilância em Juína

A Vigilância em Saúde detectou pelo menos oito casos de malária que foram registrados no município de Juína.

Os casos registrados foram no Distrito de Filadélfia, região rural, onde uma família e alguns vizinhos foram detectados com a doença.

Segundo a Coordenadora da Vigilância em Saúde na cidade, Ágata Barbosa desde 2014 não haviam casos registrados no município.

“Esses são casos autóctones, ou seja, o paciente que contraiu a malária se deslocou para outra cidade e lá ele pegou a malária; aqui no município tem os mosquitos que não estavam contaminados desde 2014; o que aconteceu é que na semana passada tivemos um caso importado de outro estado onde a pessoa contraiu a malária e veio para o município de Juína”, informou.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica, inicialmente foi feita uma ação de bloqueio integrando as Vigilâncias, a Secretaria Municipal de Saúde e o Escritório Regional de Saúde de Juína que promoveram uma ação integrada de bloqueio.

Essa ação consiste no tratamento oportuno dos casos que até 24 horas depois do diagnóstico da doença já se inicia o tratamento e orientações à população, são orientações em saúde, borrifação intradomiciliar e a busca ativa de casos novos; essas ações foram feitas e continuam sendo realizadas ainda por essa equipe multidisciplinar na região onde foi detectado o caso.

Até o momento segundo a vigilância existem oito casos confirmados sendo esses de uma mesma família e de alguns vizinhos.

“Não é motivo para a população se amedrontar, mas vale ficar em estado de alerta, utilizar repelente se for para floresta pescar ou caçar, além do uso de repelente recomendamos o uso de roupas de manga longa, principalmente no entardecer e no amanhecer que é o hábito do mosquito quando ocorre o crepúsculo há pouca iluminação, não é dia nem noite,  no amanhecer ou entardecer, esse é o horário de pico e amplia-se o número de circulação do mosquito”, observou a coordenadora.

Com essas ações e orientações a Vigilância tem como meta realizar o bloqueio da doença lá mesmo na zona rural, o objetivo é evitar que a região possa virar novamente região endêmica como já ocorreu no passado.