Mato Grosso
Casal estuprava filha, filmava e depois assistia como filme pornô
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A informação foi confirmada pelo delegado que investiga o caso, Nilson Farias, após a polícia analisar celulares, câmeras e computador dos acusados.
O casal preso por estuprar a filha adotiva de 14 anos, por mais de oito anos, filmava o abuso sexual para ver depois, como uma espécie de filme pornográfico. A informação foi repassada pelo delegado Nilson Farias, da Delegacia de Polícia Civil de Sorriso (a 420 km de Cuiabá).
As prisões dos acusados foram realizadas na sexta-feira (15), no município de Ipiranga do Norte (466 km da Capital). Na residência do casal, que é investigado pelos crimes de estupro de vulnerável e pedofilia, foram apreendidos aparelhos e mídias digitais relacionadas ao crime.
“Eles viam depois (vídeo de estupro da filha), como se fossem uma espécie de filme pornô. E a troca de mensagens entre pais e a filha podem auxiliar a esclarecer os fatos”, disse o delegado que representou pela prisão dos acusados, Nilson Faria, em entrevista à imprensa local.
Os abusos, segundo o inquérito, foram descobertos após a garota apresentar comportamento estranho na escola. Ela aparecia com os pulsos cortados e sempre triste.
“A menina era sempre colocada na posição de que não valeria nada e deveria se submeter aquilo para ter o amor dos pais. O casal nega, mas os elementos são robustos e nos leva a acreditar que os estupros aconteceram”, afirmou o delegado.
A garota foi estuprada desde os 6 anos pelos pais. Hoje, com 14 anos, ela vive com uma tia. O Conselho Tutelar acompanha o caso.