Saúde
Câncer de pulmão: Por que a doença que matou Frejat demora a ser identificada
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O câncer de pulmão, doença que matou o político e médico Jofran Frejat, é o segundo mais comum em homens e mulheres no Brasil, quando se exclui da conta o câncer de pele não melanoma. É o primeiro em todo o mundo desde 1985, tanto em incidência quanto em mortalidade.
O tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são importantes fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. Em cerca de 85% dos casos diagnosticados, a doença está associada ao consumo de derivados de tabaco.
Apesar de evitar aparições públicas fumando, até por seu papel de líder na área de saúde, Frejat foi tabagista durante muito tempo e só abandonou o vício há cerca de dois anos.
Os sintomas do câncer de pulmão geralmente não ocorrem até que o câncer esteja avançado e são inespecíficos, comuns a outras doenças do aparelho respiratório. É por isso que os profissionais de saúde consideram difícil identificá-lo precocemente, quando haveria mais chances de sucesso para o tratamento.
Os sintomas mais comuns são:
- Tosse persistente;
- Escarro com sangue;
- Dor no peito;
- Rouquidão;
- Piora da falta de ar;
- Perda de peso e de apetite;
- Pneumonia recorrente ou bronquite;
- Sentir-se cansado ou fraco.
Diagnóstico
O diagnóstico de câncer de pulmão é feito por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas que pertençam a grupos de risco, como os tabagistas.
Prevenção
As seguintes práticas contribuem para prevenção do câncer de pulmão:
- Não fumar;
- Evitar o tabagismo passivo;
- Evitar a exposição a agentes químicos (como arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila e éter de clorometil), presentes em determinados ambientes de trabalho.
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