Câmara adia votação final de projeto que cria Dia do Orgulho Hétero em Cuiabá para 2022

A ideia é de autoria do vereador Tenente Coronel Marcos Paccola (Cidadania).

O documento foi aprovado por 15 votos a um. A vereadora Edna Sampaio (PT) foi a única contrária.

A segunda votação estava prevista para esta quinta-feira (23), mas, após a repercussão, o vereador Adevair Cabral (PTB) pediu vistas para melhor analisar o projeto.

A segunda votação foi remarcada para fevereiro do ano que vem, após o recesso da Câmara.

Marcos Paccola defende que o projeto de lei não é uma provocação e que não tem interesse em tirar nenhum direito.

“Não tem provocação alguma, o projeto não visa tirar nenhum direito ou causar qualquer tipo de malefício para qualquer público. Recebi inúmeras mensagens de mães e pessoas dizendo que estão sofrendo pelo fato de se manifestarem serem hétero. Então nós levantamos essa bandeira em favor da representação e da ideologia em que eu acredito”, contou.

Além disso, o parlamentar contou que recebeu relatos de pessoas que estão sofrendo devido à orientação sexual.

“Hoje a conversa com um adolescente foi o que me trouxe a essa situação. Ele foi forçado pelos professores ao estímulo da bissexualidade nos ambientes escolares, e que só é orgulho se você for gay, lésbica ou trans. A constituição fala que qualquer ato discriminatório é condenável e o que nós estamos sofrendo agora é exatamente o que eles tanto condenam, que é a intolerância”, contou.