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Cai a confiança do empresário cuiabano em agosto


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O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), na Capital, registrou queda de 1% em agosto sobre o mês anterior e contabilizou sua terceira baixa consecutiva. A pesquisa atual contabiliza 123,9 pontos, índice 4,8% menor do que o registrado em maio deste ano, quando atingiu o pico e somava 130,2 pontos. Apesar do reflexo negativo provocado pelo fraco desempenho da economia nos últimos meses, a pesquisa se mostra 9,3% superior na comparação com o mesmo período de 2017, quando tinha 113,3 pontos.

Apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada ontem pela Fecomércio/MT, a pesquisa, mesmo com o atual momento econômico, é a única acima da margem de insatisfação (100 pontos) por parte dos empresários do comércio, com limite em 200.

Conforme a Fecomércio/MT essa nova queda ainda é reflexo da crise interna observada nos últimos meses. O cenário externo também tem levado a economia e o comércio a um ritmo de crescimento mais fraco.

Apesar da retração mensal do subíndice que avalia as Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), de -3,7% e atingindo 96,2 pontos neste mês, o índice atual é 12,6% maior do que o verificado no mesmo período do ano passado, com 85,5 pontos.

A mesma condição ocorreu no subíndice que mede o Investimento do Empresário do Comércio (IIEC), com recuo mensal de 2,1% e contabilizando 111,2 pontos em agosto de 2018. Já a melhora anual desse subíndice chega a 14,7%, quando ele somava apenas 96,9 pontos em agosto de 2017.

O único subíndice da pesquisa que apresentou variação positiva mensal foi o que monitora a Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC), com 1,4% e chegando a 164,4 pontos neste ano. A variação anual também foi positiva em 4,3%, quando registrava 157,6 pontos no mesmo período do ano passado.

2018 – Apesar da queda no desenvolvimento econômico, a CNC e a Fecomércio/MT acreditam em condições melhores para este ano em relação ao ano anterior. O cenário corrente menos favorável reduziu a expectativa no aumento do volume de vendas para o comércio, de 5% para 4,8%.

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