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Economia

Caged 2021: dezembro tem o pior desempenho na geração de empregos em Mato Grosso e termina com saldo negativo


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Dezembro foi o pior mês na geração de empregos formais em Mato Grosso, em 2021, e terminou com saldo negativo pela primeira vez no ano, conforme Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados nessa segunda-feira (31).

De janeiro a novembro, o estado mais contratou do que demitiu. No entanto, no último mês do ano, foram registradas 30.974 admissões e 38.525 desligamentos, um saldo negativo de 7.551 postos.

Com esse resultado, Mato Grosso aparece com o pior desempenho do centro-oeste, seguido de Goiás, que registrou -6.431, Mato Grosso do Sul (-4.342) e Distrito Federal (-3.152).

Nenhum estado da região registrou saldo positivo em dezembro.

Apesar do desempenho ruim naquele mês, na contagem geral, Mato Grosso terminou o ano com saldo positivo, gerando mais de 63,7 mil novas vagas de empregos com carteiras assinadas.

Ao longo de 2021, foram 484.811 contratações e 421.020 demissões. O desempenho anual também foi melhor se comparado com 2020, quando o ano foi finalizado com 9,2 mil novas vagas de emprego.

No ranking anual do centro-oeste em 2021, Mato Grosso ficou na segunda colocação, atrás apenas de Goiás, que gerou 107.215 novos empregos ao longo do ano.

O Distrito Federal terminou 2021 com 56.011 novos postos, e Mato Grosso do Sul com 36.287.

Setores que mais demitiram em dezembro em MT

O setor que mais demitiu do que contratou foi o da construção, terminando o mês com saldo de -2.750, resultado de 1.914 contratações e 4.664 demissões.

Em seguida, está a área de serviços com -2.218. Foram 9.809 admissões e 12.027 desligamentos.

Com 4.233 contratações e 6.126 demissões, a indústria segue com o terceiro pior desempenho, finalizando o último mês do ano com -1.893 postos de trabalho.

comércio aparece em seguida com saldo de -745, resultado de 11.066 admissões contra 11.811.

A única categoria que registrou saldo positivo em dezembro foi o agronegócio, com a criação de 55 novos postos de trabalho no estado. O setor contratou 3.952 trabalhadores e demitiu 3.897.

Brasil

Segundo o Caged, o Brasil gerou 2,73 milhões de empregos com carteira assinada em 2021. Ao todo, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Brasil registrou no ano passado:

  • 20.699.802 contratações;
  • 17.969.205 demissões.

 

O resultado representa melhora na comparação com 2020, quando foram fechadas 191.455 vagas formais.

Inicialmente, em janeiro de 2021, o governo chegou a informar que haviam sido criadas 142 mil vagas em 2020. Entretanto, esse número foi revisado, e o país passou a contabilizar fechamento de vagas.

Salário médio de admissão

O governo federal também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.793,34 no país, em dezembro do ano passado, o que representa queda real, com os valores sendo corrigidos pelo INPC, de R$ 115,85 em relação a dezembro de 2020 (R$ 1.909,19).

Em novembro do ano passado, o salário médio de admissão estava em R$ 1.791,83.

Metodologia

 

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são obtidos por meio de pesquisa domiciliar, e abrangem também o setor informal da economia.

G1.globo.com

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