Butantan prevê chegada de insumo para 5 milhões de doses da CoronaVac até dia 20

O Instituto Butantan prevê receber 3 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) da CoronaVac até terça-feira (20), o que vai permitir a produção de 5 milhões de doses da vacina da chinesa Sinovac, segundo o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o presidente do instituto, Dimas Covas.

Com essa remessa, o Butantan reafirmou o compromisso de concluir a entrega de 46 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações até o final de abril, afirmaram Covas e Doria em vídeo divulgado pela assessoria de imprensa do governador. Ambos disseram que a importação da remessa foi autorizada hoje (8) pelo governo da China.

“Essa autorização ocorrida hoje na China é importante, 3 mil litros, mas esperamos para a próxima semana uma nova autorização para 3 mil litros adicionais. Com isso nós vamos cumprir integralmente os nossos compromissos”, disse Covas no vídeo ao lado de Doria.

A nova previsão de chegada até o dia 20 significa um segundo atraso na estimativa inicial do instituto, anunciada na semana passada, de que a remessa chegasse nesta semana: Covas disse em entrevista coletiva que a expectativa havia mudado para a semana que vem.

Além disso, a quantidade de IFA esperado também foi reduzida. Covas havia dito que seriam 6 mil litros, o bastante para 10 milhões de doses. Em nota, o Butantan informou que espera uma segunda carga de mais 3 mil litros ainda em abril. O Butantan informou que já envasou todo IFA que recebeu até o momento da China, mas que a produção das doses continua, pois existem doses no processo de controle de qualidade e que, assim, manterá as entregas da CoronaVac ao PNI (Programa Nacional de Imunização) do Ministério da Saúde.

Segundo o instituto, existem 3,2 milhões de doses em processo de inspeção e controle de qualidade e serão entregues ao PNI até 19 de abril.

Até o momento, o Butantan entregou 38,2 milhões de doses de CoronaVac para a campanha nacional de vacinação contra a Covid-19 e o imunizante responde pela esmagadora maioria das doses usadas até agora pelo PNI na imunização contra o coronavírus. (Com Reuters)

Forbes Brasil