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Brasileiros que ficaram à deriva por dias na Polinésia Francesa conseguem atracar: ‘pesadelo chegou ao fim’
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Os dois irmãos brasileiros, Celso e Lucas Pereira, que estavam à deriva na Polinésia Francesa desde a última quarta (3), conseguiram ancorar o veleiro na manhã deste sábado (6), pelo horário de Brasília – ainda madrugada no horário local.
Na postagem publicada no perfil deles em uma rede social, Lucas conta as dificuldades que enfrentaram durante os dias em que ficaram à deriva no mar.
“E o pesadelo chegou ao fim! Estou sem energia e sem cabeça para narrar como foram nossas últimas 24 horas, mas adianto que estamos vivos e com o Katoosh ancorado!! Todo o esforço a bordo, todos os cálculos, todas as decisões que muitas vezes estavam colocando nossas vidas em jogo, foram acertadas. Vencemos essa guerra pessoal”, relatou. (veja postagem completa abaixo)
Como a diferença do fuso horário na Polinésia Francesa é de sete horas para menos em relação ao horário de Brasília, os pais dos velejadores passaram a madrugada acompanhando a jornada dos filhos para ter notícias.
“Logo de manhã eles conseguiram falar com a gente e estavam bem. Eles conseguiram atracar na Ilha de Fakarava,na Polinésia, e agora estão descansando. Estamos todos cansados e muito felizes por eles”, contou a mãe, Claudia Pereira.
Eles são de Ubatuba (SP) e estão em uma expedição em alto mar em março de 2018, com o veleiro Kaootsh. Eles velejam parando pelo litoral de vários países em uma volta ao mundo. A expedição é transmitida pelo perfil do veleiro no Instagram.
Dois brasileiros a bordo de veleiro ficaram à deriva no mar na Polinésia Francesa — Foto: Reprodução/Instagram
Histórico
Na última quarta (3), os irmãos fizeram uma postagem alertando que estavam à deriva com a embarcação na Polinésia Francesa. No relato eles explicam que sofreram um acidente que destruiu o leme – parte responsável por nortear a embarcação. Eles explicaram que haviam tentado instalar um leme reserva, mas não conseguiram.
No dia seguinte, eles relataram ainda terem enfrentado umatempestade com ventos de mais de 100 km/h na Polinésia Francesa. A partir de agora, eles devem dar andamento à expedição.