Esporte
Brasil x Venezuela: As escalações, a escrita e tudo mais sobre o duelo no Sul-Americano sub-20
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O Brasil volta a campo, no estádio El Teniente, nesta segunda-feira à noite, às 20h30 (horário de Brasília), pelo Sul-Americano sub-20. Desta vez, depois do empate por 0 a 0 com a Colômbia, o time enfrenta a Venezuela, líder do grupo A com seis pontos (duas vitórias). O SporTV transmitirá a partida, e o GloboEsporte.com acompanhará em tempo real.
Na preliminar, Bolívia e Colômbia se enfrentam, às 18h10. As duas equipes, o Brasil e o Chile somam um ponto no grupo A – os chilenos folgam nesta rodada. Os três melhores colocados avançam para o hexagonal final da competição.
Qual escalação?
Carlos Amadeu considerou a exibição do Brasil tímida contra a Colômbia. Ressaltou as dificuldades com o gramado, de entrosamento, mas quer mais criatividade e ousadia. A mudança esperada é a entrada de Igor, do São Paulo, no lugar de Gabriel Menino, do Palmeiras. Menino tem característica um pouco mais defensiva – nas palavras de Amadeu, contra o forte time colombiano, com a maioria dos jogadores do ano de 1999 (último que pode disputar a competição), procurou mais “consistência” no meio de campo com o palmeirense.
Igor entra mais na área, procura tabela, finaliza mais e tem boa bola parada. A equipe deve ir a campo com Phelipe, Emerson, Vitão, Walce, Carlos; Luan, Marco Antonio Bahia e Igor; Marquinho Cipriano, Rodrygo e Lincoln.
Qual histórico do confronto?
As coisas mudaram muito, mas a seleção venezuelana, além de nunca ter vencido a brasileira em 13 jogos (11 derrotas e dois empates), já sofreu cinco goleadas, uma delas há pouco mais de 20 anos. Em 1997, o Brasil venceu por 10 a 2 a Venezuela. Mas também já houve 4 a 0 (1958), 5 a 1 (1971), 4 a 0 (1974) e 5 a 1 (1981).
Em 13 jogos, o Brasil marcou 41 gols e sofreu apenas 7. Mas o último confronto mostra como a Venezuela já não é mais um time frágil como foi um dia: em 2017, Felipe Vizeu, ex-Flamengo e agora jogador do Grêmio, marcou aos 43 minutos do segundo tempo: 1 a 0.
Lembrando que a Venezuela é a atual vice-campeã do mundo na categoria – venceu o Uruguai na semifinal e perdeu para a Inglaterra na final, em 2017.
“Como locales”
Com a crise econômica, política e social da Venezuela provoca imigração crescente do seu povo para outros países sul-americanos. Um dos destinos mais procurados é o Chile. São mais de 200 mil venezuelanos vivendo no país andino. Contra os donos da casa, no último sábado, a cena era impressionante: o estádio em Rancagua estava dividido meio a meio na vitória de virada por 2 a 1 da Venezuela sobre o Chile.
Quais destaques venezuelanos?
A Venezuela sub-20 tem nove jogadores que atuam fora do seu país. O zagueiro Makoun é jogador da Juventus. Mangana, atua no Celta de Vigo, enquanto Sosa, o camisa 10, joga no Talleres, da Argentina. Na estreia, fez um bonito gol de falta contra a Colômbia.
Um dos destaques desse sul-americano é Hurtado, camisa 9, que já havia sido artilheiro da competição sub-17 há dois anos. Jogador do Gimnasia, ele tem como ídolo o brasileiro Ronaldo. O time, treinado pelo ex-goleiro Dudamel, deve ir a campo com Carlos Olses; Pablo Bonilla, Ignacio Anzola, Christian Makoun, Riki Mangana; Rommell Ibarra, Cristian Cásseres, Jorge Yriarte; Jesús Vargas, Samuel Sosa e Hurtado.
Arbitragem da partida
O confronto entre Brasil e Venezuela será apitado pelo argentino Facundo Tello, que terá o auxílio dos assistentes Ezequiel Brailovsky e Gabriel Chade. Carlos Orbe, também da Argentina, atuará como quarto árbitro.