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Brainstorming: técnica ganha novas ferramentas e pode gerar resultados de qualidade
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Método para geração de ideias também contribui para o aumento de produtividade e de vendas, além de proporcionar maior engajamento entre os membros da equipe
Um dos métodos de discussão de ideias mais populares no ambiente empresarial é o brainstorming. Ele é utilizado para pensar soluções de forma criativa e inovadora, um dos maiores desafios dos negócios na atualidade. Apesar desta não ser uma técnica recente, existem novos jeitos e ferramentas de desenvolvê-la para alcançar resultados positivos.
Quando o objetivo é ter novas ideias, o brainstorming – “tempestade de ideias”, em tradução livre – é um importante aliado no levantamento de sugestões em quantidade e qualidade. O método é considerado eficiente em vários aspectos, para além da solução de problemas e de possibilidades inovadoras, como a promoção de mais engajamento e entrosamento da equipe de uma empresa.
Vantagens do brainstorming
Segundo portais especializados em tecnologia, negócios e pessoas, algumas das principais vantagens dessa técnica de compartilhamento de ideias incluem aumento de produtividade – uma vez que ela promove interação dos colaboradores e valorização dos insights –, estimulando o trabalho em equipe; e auxílio para alavancar as vendas, já que provoca uma reação em cadeia em que os colaboradores buscam dar o melhor de si; e resultados alcançados com mais facilidade.
Além disso, o processo pode ser benéfico para o lançamento de produtos e serviços, com a chance de chegar ao mercado de maneira mais alinhada às necessidades do seu público-alvo. O aprimoramento da comunicação interna da empresa também é uma vantagem, por conta da versatilidade que permite ao empreendedor identificar uma demanda para a sua companhia e buscar soluções por meio da “tempestade de ideias” junto aos funcionários.
Uma das possibilidades, por exemplo, é desenvolver uma plataforma interna de comunicação para que não ocorram falhas ou ruídos no momento de todos os setores se comunicarem no dia a dia. Ideias para a redução de custos e implementação de estratégias de pós-venda também podem surgir por meio do brainstorming.
Dicas para colocar o método em prática
Um aspecto fundamental na hora de colocar o brainstorming em prática é mantê-lo isento de críticas. Isso significa que, mesmo que os participantes sugiram ideias que possam não parecer agregar o devido valor no momento, todas elas devem ser levadas em consideração. Tais insights podem ser pontapés para o encontro de soluções eficientes.
A partir daí, o grupo precisa ter um objetivo bem definido para dar início ao processo. Existem ainda formas para inovar esse formato de dinâmica. Algumas dessas técnicas são starbusting, rolestorming e scamper.
Starbusting
A primeira trata-se de um método visual, em que uma estrela de seis pontas é desenhada ao redor de uma palavra-chave – que pode ser o problema ou objetivo da atividade. Em cada ponta, aparece um questionamento: Quem? O quê? Quando? Onde? Por quê? Como? A equipe, então, busca responder a cada pergunta.
Esse modelo é usado para levantar ideias de maneira convergente, direcionando soluções para um mesmo ponto em comum.
Rolestorming
Semelhante ao brainstorming tradicional, esse método propõe que cada colaborador adote uma nova personalidade para opinar de forma afastada do seu próprio eu, pensando como se fosse uma terceira pessoa.
A ideia é que o profissional se sinta livre para se expressar sem julgamentos. O intuito é encorajar os participantes a terem empatia com pessoas de times diferentes – ou que estão em partes diferentes do processo.
Scamper
Scamper é um método de brainstorming mais estruturado, que não conta com pensamentos tão livres como a proposta original. Ele foi criado pelo administrador e autor Bob Eberle e difundido para aperfeiçoar o brainstorming, tornando-o mais pragmático e confortável.
Trata-se de uma sigla que reúne uma série de verbos que serve como guia para a criação de listas de ação. Scamper, portanto, significa: substituir (componentes, materiais, pessoas); combinar (misturar, combinar com outros produtos e serviços); adaptar (alterar, mudar de função); modificar (aumentar ou diminuir prazos, estrutura, entre outros); propor (colocar para outro uso); eliminar (eliminar, reduzir funcionalidade); e reverter (transformar de dentro para fora).
A ideia é distribuir as questões de determinado projeto entre essas categorias, para descobrir qual caminho seguir conforme os resultados. Com o mapeamento das listas de ações, é possível entender melhor o que fazer.
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