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Botelho: se Mendes recuar, DEM tem outros nomes para o Governo


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Uma das lideranças do DEM em Mato Grosso, o deputado Eduardo Botelho afirmou que o partido tem nomes na reserva para lançar ao Governo do Estado em 2022, caso o governador Mauro Mendes (DEM) decida recuar da disputa à reeleição.

Segundo ele, porém, o projeto principal do partido é garantir mais quatro anos de mandato para Mendes.

“Espero que isso não aconteça, porque estamos trabalhando com a esperança de que o Mauro continue o trabalho que vem sendo feito, faça correções no que precisa ser melhorado, porque ninguém é perfeito, e faça as entregas das obras que ficarão prontas após o primeiro mandato”, afirmou.

Eu gostaria muito que fosse o meu nome, mas não existe isso. Ninguém conversou sobre isso. […] O cargo de vice nós vamos discutir apenas no ano que vem

“Mas, evidentemente, se isso ocorrer, o DEM terá vários nomes para a disputa. Temos o Jayme [Campos], Dilmar [Dal’Bosco], Eduardo Botelho”, acrescentou ele, se incluindo na lista.

Questionado se o vice de Mendes, em caso de nova candidatura, sairá do Legislativo, Botelho afirmou que se tratam apenas de especulações de bastidores e que nenhuma conversa oficial foi iniciada.

Atualmente candidato à reeleição como deputado estadual, Botelho chegou a brincar que ficaria satisfeito se o seu nome fosse o escolhido.

“Eu gostaria muito que fosse o meu nome, mas não existe isso. Ninguém conversou sobre isso. Nós do DEM definimos que vamos trabalhar pela montagem de um grupo para disputar os cargos de deputados estaduais, federais e senador”, disse.

“O cargo vice vamos discutir apenas no ano que vem. [Essas conversas] são só conjecturas, especulações, mas nada concreto”, afirmou.

Não existe nenhum compromisso com Cidinho ou discussão sobre majoritária

Cidinho e PSL

Botelho também descartou que a filiação do ex-senador Cidinho Santos ao PSL e a aproximação da sigla com a base de Mendes seja uma forma de “toma la, dá cá”, pensando na possibilidade de assumir como vice do governador na chapa de 2022.

Ele pontuou, porém, que a ida de Cidinho ao PSL foi uma “grande jogada”, em razão do tamanho do partido e da possibilidade de mais tempo de TV e rádio e maior fatia do bolo do fundo partidário.

“Cidinho é um grande quadro, um nome de sucesso. Agora, é uma discussão que será feita no momento certo. Não vejo que nada foi armado agora pensando lá na frente”, disse.

“Não existe nenhum compromisso com Cidinho ou discussão sobre majoritária”, completou.

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO

Midianews.com.br

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