Mato Grosso
Botelho responde a Mendes que não é o samba do crioulo doido, é a dança de cada um, no seu quadrado
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O primeiro secretário da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (DEM), respondeu ao governador Mauro Mendes (DEM) que na ALMT não existe “o samba do crioulo doido”, mas o certo, é a dança do quadrado, cada um no seu quadrado. A declaração foi exposta na manhã desta quinta-feira (08), ao programa de rádio Jornal da manhã na Jovem Pan.
“Aprovamos projetos que foram importantes para o Estado estar nas condições que está hoje. Mas ela (ALMT) desde então vem tendo essa independência de discussões e de posições. Então eu diria que o certo não é o samba do crioulo doido, o certo, é aquela dança do quadrado, cada um no seu quadrado, meu amigo!”, disse Botelho.
Mauro Mendes em entrevista ao mesmo programa de rádio, na manhã desta quarta-feira (07), chamou os deputados da ALMT de malucos, diante da aprovação da lei que assegura a permanência de servidores, não concursados, na Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) após decisão judicial.
Indagado sobre a aprovação da proposta de emenda constitucional (Pec) na sessão extraordinária da ALMT na última terça-feira (06), a qual busca readmitir 61 funcionários da Empaer, que foram demitidos a mando do judiciário, Mendes declarou a medida como totalmente equivocada e chamou os deputados de malucos.
“‘É o samba do crioulo doido’, desculpa. Eles agem malucamente, eu não sei se é atrás de algum voto, mas agem de uma maneira que eu considero, que não contribui muito para com o Estado de Mato Grosso”, falou o Governador do Estado.
Emendas parlamentares
Sobre as emendas parlamentares o deputado disse que elas correspondem a 1% da receita corrente líquida do Estado e que Mauro Mendes tem que paga-las de bom grado: “O Estado ele faz um macro orçamento, um macro planejamento mas, existem aquelas ações pequenas que são importantes que o Estado em sua grandiosidade não vê, mas o deputado que está lá no município, em contato com a população, vê a necessidade e representa através disso, que é um 1% da receita corrente liquida do Estado e é muito pequeno”.
“Então isso dividido para os 24 deputados fazerem indicação, eu acho que isso aí não interfere em nada, e entendo que o Governo deve pagar isso, não achando ruim, deve pagar achando bom, porque está indo para ações importantes”, finalizou Eduardo.
Matogrossomais.com.br