Mato Grosso
Botelho propõe que feminicidas sejam proibidos de receber visita íntima
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Botelho argumentou que os números de feminicídios em Mato Grosso são alarmantes e lembrou que entre janeiro e novembro de 2024, o estado registrou 42 feminicídios
O deputado estadual Eduardo Botelho (UB) apresentou uma proposta de Projeto de Lei com uma punição mais rígida para feminicidas. A proposta visa impedir que homens condenados por esse crime recebam visitas íntimas durante o cumprimento da pena, foi apresentado durante Sessão Ordinária nesta quarta-feira (19). O projeto recebeu apoio e assinatura de outros parlamentares, como o deputado Gilberto Cattani (PL) que teve a filha assassinada pelo ex-companheiro no ano passado.
Botelho argumentou que os números de feminicídios em Mato Grosso são alarmantes, lembrou que entre janeiro e novembro de 2024, o estado registrou 42 feminicídios, e frente a essa situação, propôs uma medida contundente: “Precisamos garantir que esses criminosos não recebam visitas íntimas. Quero que as pessoas saibam que, se forem presas por esses crimes, não terão o direito de receber visitas de nenhuma mulher”, defendeu.
“Se ele matou a mulher, ele não gosta de mulher, então por que ele deveria receber visitas íntimas?”, questionou o deputado.
Ele mencionou ainda que o projeto será apresentado no Congresso Nacional pelo deputado Coronel Assis (UB) como uma forma de reforçar a punição para aqueles que, segundo ele, são “covardes” e que envergonham o Estado com suas ações violentas. Para ele, essa seria uma punição adicional para os criminosos que cometem feminicídios.
Durante a fala, Botelho citou o feminicídio ocorrido no último final de semana no bairro Cristo Rei, no qual o criminoso já ameaçava a vítima, sem demonstrar vergonha ou remorso.
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“Eu gostaria que houvesse prisão perpétua, mas não existe. Então, é preciso encontrar outras formas de punição, mais rigorosas, para esses criminosos”, concluiu.
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