Botelho mostra preocupação com onda de assassinatos e pede ação do serviço de inteligência

O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (UB) afirmou nesta última quarta-feira(06), que estaria bastante preocupado com o aumento da violência no estado, sobretudo, com a volta dos crimes de pistolagem.

Ao se referir à morte do advogado Roberto Zampieri, de 57 anos, assassiinado com 10 tiros dentro do próprio carro, na noite de terça-feira (5), quando saía de seu escritório no bairro Bosque da Saúde. E ainda as duas mortes ocorridas há duas semanas, no dia 23 de novembro, no shopping popular, na capital.

Para Botelho, os criminosos estariam ‘sem medo’ de praticar crimes hediondos, assim, pediu mais ação do Serviço de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

Fazendo, contudo, questão de ressaltar a atuação da  Polícia Militar. “Os criminosos não estão respeitando nada, não têm medo de ir no meio da rua e matar, de entrar em um shopping popular cheio de gente e atirar nas pessoas. De entrar em concessionárias para roubar carros, sem falar em outros crimes. Embora, é preciso destacar a atuação da polícia que vem agindo duramente contra estes criminosos. Todos que enfrentam a polícia estão se dando mal”.

Para o presidente do Legislativo estadual, faz-se necessário, porém, um trabalho maior do serviço de inteligência, como forma de prevenir esse tipo de crime. Ao apontar que a atuação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado [Gaeco], em especial, contra as facções criminosas, vem sendo uma grande esperança no trabalho contra a violência no Estado.

“Eu diria que a Polícia Militar tem feito um trabalho ostensivo bem presente, um trabalho duro de enfrentamento. Talvez, o que falta, é fazer um trabalho maior de inteligência para combater, principalmente, o tráfico de drogas e as facções criminosas. O Gaeco está empenhado nessa missão de fazer um trabalho específico, para trabalhar em cima das organizações criminosas, que é um trabalho que já está dando resultado”.

Ainda, conforme Botelho, ele não acredita que o problema da criminalidade seja a falta de punição, ao apontar como solução do problema dar fim, em Mato Grosso, ao tráfico de drogas.

“Eles não estão com medo nem de bala, acha que vão ter medo de prisão? A polícia está matando e eles não estão com medo. Por isso acredito que mós temos que trabalhar muito é na questão das drogas, porque o grande fomentador de tudo são as drogas”.

Silvano Costa/Especial para O Bom da Notícia