Botelho e Garcia disputam apoio da cúpula do União Brasil

Em uma queda de braço com o deputado federal Fábio Garcia, o deputado estadual Eduardo Botelho afirmou que não irá aceitar imposição de candidatura por parte do governador Mauro Mendes ou de outra liderança do União Brasil. 

Ambos são cotados pelo partido para encabeçar a disputa pelo comando da Prefeitura de Cuiabá, no próximo ano.

A fim de viabilizarem seus nomes, os parlamentares já estão se articulando nos bastidores, e até intensificaram as agendas nos bairros da Capital. 

Botelho cobrou um posicionamento da cúpula do União, ainda neste ano.

Para ele, a agremiação precisa definir quem irá ser o candidato que representará o grupo na eleição de 2024. 

“Nós não vamos aceitar. O senador Jayme Campos o senador está correto. [..] Eu defendo que essa definição seja neste, para dar tempo ao candidato começar a trabalhar, fazer as suas montagens”, disse.

Em seu entendimento, o martelo deve ser batido até outubro deste ano.

“Tem que definir para que o candidato possa montar seu grupo, possa procurar outros partidos, possa começar uma articulação, inclusive, a partir de outubro, para que, no ano que vem, ele chegue com viabilidade, visibilidade e condições de disputar uma eleição”, justificou. 

Apesar de o União Brasil citar cinco nomes para a disputa majoritária da Capital, Botelho afirmou que somente ele e o deputado Fábio Garcia estão pleiteando o apoio do partido para encarar o pleito do ano que vem. 

“Na verdade, hoje só há nomes, dentro do União Brasil: o meu e o de Fábio Garcia. Os outros estão fora. Então, se lá na frente o nome dele tiver mais viabilidade que o meu, não tem problema nenhum. Agora, se o meu tiver mais viabilidade que o dele, evidentemente, eles vão ter que vir comigo”, disse. 

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