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Botelho diz que diminuição das emendas foi acordo e em 2021 elas serão pagas integralmente


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O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso Eduardo Botelho (DEM) afirmou que a diminuição do valor das emendas parlamentares a serem pagas em 2020 foi um acordo entre o executivo e o legislativo, e que a condição foi a promessa de que em 2021 elas serão pagas integralmente. A mensagem do executivo que versava sobre isto foi aprovada em sessão plenária nesta quarta-feira (16).

“Houve um acordo, o governo mandou o projeto de 70 milhões, nós fizemos a negociação para passar para 80, e aí a maioria concordou com isso e fechou nisso daí. E a promessa é que para o ano que vem nós não vamos  ter essas negociações e as emendas vão ser todas pagas, e nós vamos cobrar isso. [Os 80 milhões] serão pagos para todos, inclusive deputados da oposição vão receber”, garantiu Botelho.

A Mensagem 156/PL 996, com um substitutivo da própria ALMT, que diminui o pagamento das emendas parlamentares de 2020 de R$ 140 para R$ 80 milhões. A proposta inicial do Executivo era de diminuir para R$ 70 milhões. Houve apenas quatro votos contrários na primeira votação: de Lúdio Cabral e Valdir Barranco, ambos do PT, do deputado João Batista (PROS) e do deputado Ulysses Guimarães (PSL). Em sessão extraordinária logo em seguida, o texto foi aprovado também em segunda votação.

A mensagem foi criticada pelos deputados petistas em plenário. Com a aprovação da mensagem, a dívida do Executivo com as emendas parlamentares estará quitada com pagamento de R$80 milhões. Para o governador, os deputados devem reconhecer que este valor é o maior pago nos últimos anos. Além disso, há dívidas de anos anteriores que ficaram à pagar, e é isto que o Executivo quer evitar que aconteça.

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