AL/MT
Botelho cita angústia de Mauro e faz apelo para que educadores retomem atividades
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O presidente da Assembleia Legislativa-AL/MT Eduardo Botelho (DEM) disse que o governador Mauro Mendes (DEM) está muito angustiado por não ter as condições de apresentar uma proposta aos servidores da secretaria de Educação e por fim na greve dos professores, que já dura 25 dias. Na próxima segunda-feira (24) a categoria irá realizar nova assembleia para deliberar sobre o movimento.
Botelho se reuniu com o governador para tratar do assunto na quarta-feira (19) e explicou que ele está muito chateado com a situação. No entanto, ele garantiu que irá conversar com sua equipe econômica para tentar buscar alternativas para os professores.
“Ele [governador] se mostrou muito chateado, até triste, angustiado porque acha que não tem margem para fazer proposta que não poderá cumprir lá na frente. Porém, ficou de analisar novamente com a equipe econômica, para ver se consegue pelo menos uma proposta paliativa para encaminhá-la, mas não garantiu. Primeiro porque não quer jogar a conta para outros governos e segundo para não fazer uma proposta que daqui a pouco não conseguirá cumprir”, disse o presidente da Assembleia.
O deputado, no entanto, pediu paciência e que os servidores voltem ao trabalho para que a população não seja penalizada com a paralisação, que iniciou no dia 27 de maio e até o momento não tem previsão de ser suspensa.
“Momento em que estamos tentando recuperar a economia, tentando fazer as engrenagens andar. Então, é importante que todos estejam trabalhando. Mas, por enquanto não tem nenhuma garantia. A princípio o governador está se mostrando muito angustiado. É a história do cheque sem fundo. Foi exatamente o termo que o governador usou, ‘não vou dar um cheque sem fundos aos professores que é uma esperança que não vou ter como cumprir’. Então, aguardamos que haja o bom senso para que entendam o momento muito difícil e voltem às aulas”, afirmou o parlamentar, ao garantir que a Assembleia continuará nas discussões até chegar ao consenso que coloque fim à greve.
A greve anunciada pelos professores da rede estadual pede melhorias na carreira e estrutura da Educação; o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores; o cumprimento da Lei que prevê o dobro do poder de compra para a categoria da Educação até 2023; e ainda o fim do escalonamento salarial.