Política
Bolsonaro se reúne com banqueiros e vai tratar de consignado do Auxílio Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) se reúne nesta segunda-feira (8/8) com executivos da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em almoço na capital paulista. O encontro, que faz parte de uma série de reuniões entre a entidade e os presidenciáveis, ocorre em meio à recusa dos maiores bancos privados do país de conceder crédito consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil.
Bradesco, Itaú, Santander, Nubank e BMG são algumas das instituições que já decidiram não oferecer o crédito. Ao lançar a iniciativa, o governo não estipulou um limite à taxa de juros a ser cobrada.
Os bancos demonstram preocupação com um possível aumento no endividamento das famílias, que já se encontram em situação de vulnerabilidade.
O auxílio de R$ 600 vai ser pago a partir desta terça-feira (9/8) e seguirá até dezembro de 2022. Apesar de candidatos à Presidência da República, entre eles o próprio Bolsonaro, afirmarem que pretendem estender o benefício turbinado para 2023, uma mudança só poderá ocorrer no início do próximo ano e depende de aval do Congresso.
O chefe do Executivo federal está em São Paulo desde domingo (7/8), quando foi ao estádio Allianz Parque para acompanhar o jogo entre Palmeiras e Goiás, pelo Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o mandatário recebeu uma camisa da presidente do time, Leila Pereira (veja abaixo). Ele assistiu ao jogo acompanhado do empresário bolsonarista Luciano Hang, proprietário da Havan.
Carta “Em Defesa da Democracia e da Justiça”
No fim de julho, a Febraban decidiu subscrever documento encaminhado à entidade pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), intitulado “Em Defesa da Democracia e da Justiça”.
A decisão da federação foi tomada no âmbito de sua governança interna, por maioria. Considerada a principal entidade representativa dos bancos brasileiros, a Febraban conta com 119 instituições financeiras associadas.
O documento assinado pela Febraban não é o mesmo organizado por ex-alunos da faculdade de direito da USP, embora o teor seja semelhante. Um grupo formado por empresários, banqueiros, juristas e artistas assinam essa outra carta.
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