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Bolsonaro no JN: Centrão, pandemia, economia; veja o que foi falado em entrevista do presidente


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Durante 40 minutos, Jair Bolsonaro (PL) foi entrevistado pelos apresentadores do Jornal Nacional, da TV Globo, nesta segunda-feira (22). O presidente da República foi o primeiro candidato entrevistado pelo jornal.

A entrevista começou com Bolsonaro sendo questionado sobre suas declarações com relação ao presidente do TSE Alexandre de Moares e às urnas eletrônicas. Sobre o tema, disse que teve problemas, mas que acredita ser passado e declarou que irá respeitar o resultado das urnas.

“Quem vem sendo perseguido por um ministro do supremo sou eu . Mas esse assunto esta encerrado, espero que seja uma pagina virada”, declarou Bolsonaro.

Sobre as eleições, o presidente disse que as forças armadas irão fiscalizar o processo. “Quem vai definir sobre a transparência das eleições serão as forças armadas. Precisei provocar pra chegar nesse ponto [participação das forças armadas]. Pode ter certeza que teremos eleições limpas e transparentes

Questionado sobre sua atuação durante a pandemia, Bolsonaro disse não se arrepender de suas atitudes. “Nos compramos mais de 500 milhões de doses de vacina. Bem mais rápido que em outros países. Fizemos a nossa parte”, disse Bolsonaro, que defendeu o uso de cloroquina. “O grande erro foi da grande mídia desestimulando o tratamento precoce. Eu não errei nada do que eu falei durante a pandemia. muitos países falam que o lockdown foi um erro”, terminou sem responder se tinha arrependimento por declarações polêmicas.

O candidato afirmou que durante sua gestão a população não foi mais prejudicada por conta de ações da equipe econômica. “Fizemos o auxílio Brasil quase imediatamente. A população ficou sem ajuda dos estados e prefeituras que mandaram eles ficarem em casa. A solidariedade que nós prestamos foi ir falar com as pessoas nas ruas”, se defendeu Bolsonaro.

“Graças as bilhões que nós enviamos não vimos ninguém sem pagar a folha de pagamento”.

Para o presidente, outros problemas ainda prejudicaram o crescimento do país, como a seca e a guerra na Ucrânia. “Se nós não fossemos até a Rússia negociar não teríamos fertilizantes”.

Por fim, Bolsonaro foi questionado sobre sua relação com os partidos considerados de centro. “Se eu deixar o centrão de lado eu vou governar com quem? Os partidos de centro fazem parte da base do governo para que possamos avançar com projetos e reformas”, finalizou.

Money Times

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