Economia
Bolsonaro confirma quarta e quinta parcela do auxílio emergencial
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Em cerimônia realizada na tarde desta terça-feira (30/06), o presidente Jair Bolsonaro confirmou que haverá o pagamento da quarta e quinta parcela do auxílio emergencial. Os valores, após debates, devem ser mantidos em cotas fixas de R$ 600.
Até então, os benefícios já foram transferidos para mais de 59 milhões de trabalhadores informais, integrantes do Bolsa Família e pessoas com baixa renda. Em outro pronunciamento realizado no início de junho, Bolsonaro também afirmou que haverá o aumento no valor do Bolsa Família para os 14 milhões de beneficiários que sofrem em situação de pobreza e extrema pobreza.
As mudanças ainda serão anunciadas em momento oportuno e, por sua vez, nenhuma data chegou a ser mencionada desde o fechamento desta matéria. “Acho que o pessoal do Bolsa Família vai ter uma boa surpresa, não vai demorar. São pessoas que necessitam desse auxílio, que parece que está um pouquinho baixo. Então, se Deus quiser, a gente vai ter uma novidade no tocante a isso aí”, disse em live promovida no início de junho.
Quarta e quinta parcela do auxílio emergencial continuam em cotas de R$ 600
A mudança para a metade do valor (R$ 300) havia ganhado força por meio dos cálculos do governo federal. Entretanto, a proposta de diminuição enfrentou resistência por parte dos outros parlamentares. De acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), existia um consenso entre os deputados para não modificar os valores que já vinham sendo efetuados aos beneficiários.
Em vídeo conferência promovida pela Câmara de Comércio França-Brasil no dia 23 de junho, Maia afirmou que uma ou duas novas parcelas não “quebrariam” o país. “Deixo clara a minha posição, sinto a importância de renovar por pelo menos dois meses”, disse o presidente da Câmara sobre o benefício pago aos trabalhadores informais, desempregados e autônomos.
O ministro Paulo Guedes, por sua vez, já havia apoiado a prorrogação do auxílio emergencial. No entanto, os valores deveriam ser calculados em formato parecido com o do Bolsa Família. A redução de R$ 600 para R$ 200 aliviaria os custos mensais de R$ 50 bilhões para R$ 17 bilhões.
Ao longo de novas discussões protagonizadas pela equipe econômica do governo, os repasses deveriam ser escalonados para mais três parcelas (R$ 500, R$ 400 e R$ 300, respectivamente). O presidente Jair Bolsonaro também fez questão de reafirmar que vetaria qualquer proposta que mantivesse o valor atual.
Como os parlamentares não cederam à pressão da equipe econômica, Paulo Guedes confirmou, na manhã desta terça-feira (30/06), que a quarta e quinta parcela do auxílio emergencial terão cotas de R$ 600.
No mesmo dia, ao longo do pronunciamento oficial no Palácio do Planalto, o presidente da República reiterou a decisão já informada pelo ministro. O decreto para legitimar a prorrogação do benefício foi assinado durante a própria cerimônia.
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