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Agronegócios

BOLETIM AGRO: Custo de hectare de soja no MT ultrapassa mil dólares


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Olá, eu sou o Raphael Costa e esta é mais uma edição do Boletim Agro. Na edição de hoje, trazemos os principais destaques do agronegócio.

O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA) divulgou um relatório sobre a média de custos para cada hectare de soja plantado no estado. Segundo a pesquisa, para a safra 2019/2020 os produtores terão que pagar 7% a mais do que na última temporada.

Quem vai nos dar mais detalhes sobre essa valorização, além de abordar outros temas, é a jornalista Carla Mendes, do Notícias Agrícolas.

Seja bem-vinda, Carla.

“Esse relatório divulgado pela IMEA mostra que o custo total de um hectare de soja no estado do MT, maior estado produtor brasileiro de soja, supera os mil dólares. Os custos diretos, 48 sacas por hectare. Se o produtor tiver a sua terra arrendada, esse custo sobe para 59 sacas. No entanto, a produção média do estado é de 56 sacas. Então veja a diferença que nós temos nessa situação.”

Em uma crescente por conta da crise da peste suína africana, o Brasil tem visto seus números de exportação de carne suína apresentarem melhoras a cada índice divulgado. Dados apresentados pela Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento de Santa Catarina apontam para um protagonismo do estado nesse capítulo das negociações brasileiras. É isso mesmo, Carla?

“Somente em julho, o estado catarinense exportou mais de 35 mil toneladas de carne de porco, com faturamento superior a US$ 75 milhões. Isso é 3,5% maior que no mês anterior. Esse é o segundo melhor resultado do ano, ficando atrás apenas dos embarques registrados em maio. Se fizermos uma conta com o acumulado do ano, Santa Catarina apresenta uma alta de mais de 33% na receita das exportações de carne suína e de 29% na quantidade embarcada. Lembrando, a China têm realmente se tornado um grande mercado, mas os líderes da suinocultura de Santa Catarina não tem perdido de vista os outros mercados, que também são importantes.”

Para surpresa de muitos do mercado financeiro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos apresentou dados sobre a cotação do milho com quedas significativas nas cotações do produto. De quanto foi a queda e o que isso significa, Carla?

“O mercado de milho fechou essa segunda-feira no limite de baixa na Bolsa de Chicago, ou seja, perdendo US$ 0,25 por 25 quilos de milho. Essa pressão intensa sobre as cotações do cereal vieram porque os dados do Departamento Americano de Agricultura vieram totalmente desalinhados às expectativas do mercado, que projetavam uma queda muito intensa na produção e na produtividade de milho nos Estados Unidos. “

Para fecharmos, uma frente fria avança pelo Sul do país no início dessa semana, de acordo com informações apresentadas pelo Climatempo. A chegada da massa de ar pode causar chuvas e quedas na temperatura. Tudo dentro do normal ou os produtores precisam prestar atenção, Carla?

“Eles precisam sim prestar atenção, porque essa massa de ar frio pode causar geada, e nós ainda temos algumas lavouras de trigo nos campos. Então essas pancadas de chuvas, raios, rajadas de vento, as próprias geadas podem trazer prejuízos grandes para algumas culturas, como o trigo por exemplo, além de hortaliças e frutas.”

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