Agronegócios
BOLETIM AGRO: Comércio de maçã segue em ritmo baixo, mas previsão é de melhora
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Na edição de hoje, trazemos alguns destaques do agronegócio. E o tema do nosso boletim hoje será frutas!
Dados do Cepea referentes ao mês de julho apontam que as vendas de maçã seguiram em um ritmo baixo. No entanto, a retomada das aulas pode ser um fator para a melhora nos níveis de venda. Quem vai dar mais detalhes é a jornalista Carla Mendes, do Notícias Agrícolas. Seja bem-vinda, Carla.
“Com a chegada do mês de agosto e a retomada das aulas, as maçãs começam a ser vendidas para serem consumidas na merenda escolar. Com isso, os preços conseguiram encontrar algum suporte. Nós temos como exemplo a maçã fuji categoria 3 miúda, com uma alta de 25 reais na semana para 32 a caixa de 18 quilos. No entanto, é importar dizermos que a demanda de um modo geral não está no ritmo normal e muito aquecida porque as temperaturas baixas ainda continuam, o que acaba reduzindo o consumo de frutas de um modo geral e porque não houve uma total retomada das aulas. Em algumas partes do Brasil, as aulas não foram retomadas.”
Quem já retomou o bom ritmo de vendas foram as frutas cítricas. Dados do Cepea dão conta de que a demanda por esse tipo de alimento apresentou aumento no mês passado. O que ocorreu, Carla?
“Um dos fatores para essa demanda fora de época, o que é uma boa notícia, foi que a volta das aulas demanda mais frutas, e frutas cítricas, o que favoreceu uma maior demanda por duas frutas. Uma delas é a murcote, uma espécie de mixirica e também a laranja-pêra. Então, com isso, na última semana, a variedade pera mostrou um aumento considerável e já tem R$ 18,06 por caixa de 40 quilos. A murcote tem R$ 37,06 pela mesma medida, e alta de 1,2% nessa última semana”