Agronegócios
Biológicos: proteína incrementa em 20% produção
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O Programa Nacional de Bioinsumos, lançado pelo Ministério da Agricultura, busca incentivar a pesquisa e desenvolvimento de produtos que usem elementos da natureza em suas composições. Fungos, bactérias, microorganismos, insetos, ácaros, com uso adicional de substâncias derivadas tais como proteínas, açúcares e enzimas, prometem ser a 3ª onda da agricultura brasileira.
Os aminoácidos, que formam as proteínas, trazem diversos benefícios às plantas, como tornar a fotossíntese mais eficiente; atrasar o envelhecimento das folhas, prolongando o ciclo produtivo; aumentar a absorção e translocação de nutrientes; proporcionar um sistema radicular mais desenvolvido; auxiliar para que a planta se recupere mais rapidamente diante de situações de estresse; entre diversos outros.
As proteínas não são novidade na agricultura mas na brasileira sim. A Harpin foi descoberta em 1992, na Universidade de Cornell (EUA), sendo considerada pela revista Science como a maior descoberta cientifica no entendimento de como as plantas respondem ante os ataques de agentes patogênicos.
No Brasil a proteína chegou em 2016 e já foi testada em cana-de-açúcar em parceria com a Coplacana, de Piracicaba (SP), onde foi registrado aumento da produtividade em até 23% em tonelada de cana e de açúcar por hectare. Também pode ser usada em café, soja, milho, batata, tomate, alface, laranja, pêssego, quiabo, mandioca, batata-doce e pastagem.
No trigo esta é a primeira safra, com áreas semeadas na região de Cascavel e Toledo, ambas no Paraná. Confira no vídeo como age a proteína e a emergência das plantas de trigo e seus resultados.