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Biofertilizante brasileiro chega a mercado global


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O primeiro biofertilizante registrado no Brasil inicia seu processo de expansão para o mercado global. O Vorax, produzido pela Microquimica Tradecorp será oferecido aos agricultores de outros países com o nome Biimore ou Quikon ainda neste ano.

O biofertilizante foi obtido através de fermentação biológica do melaço de cana por uma “Bactéria do Bem”. Como benefícios traz estímulo ao metabolismo vegetal, com aumento da fotossíntese, da assimilação de nitrogênio, redução da degradação das células pelos estresses e ganho de produtividade nas culturas indicadas. Tem uso indicado para culturas desde hortaliças como alface, tomate e batata até grandes culturas como soja e café.

Ao otimizarem seus processos fisiológicos as plantas se  desenvolvem de maneira adequada, proporcionando incrementos em produtividade. Dentre seus resultados, houve incrementos médios de 14% no peso e 12% na produção no tomate cereja; em 10% na produção de citrus, com frutos 19% mais pesados; bem como aumento de 9% na produção da cultura da soja.

O produto foi criado no campo brasileiro, após anos de estudo. “Na época, não tínhamos todas as informações e estudos que temos hoje sobre o biofertilizante, mas eu fui ao campo, vi as plantas e os efeitos estavam lá. Outra questão do Brasil é a logística e o produto se encaixa bem isso. Com um litro você é capaz de aplicar uma quantidade suficiente para vários hectares. Então eles (produtores e distribuidores) realmente perceberam que esse produto tem um impacto muito positivo e um retorno em seu negócio. É realmente uma solução muito boa para o nosso portfólio”, comentou José Alfredo Garcia, COO da divisão de Nutrição de Cultivos da ROVENSA, grupo que a Tradecorp Internacional faz parte.

O processo de internacionalização começou em 2019. Foi preciso realizar uma análise regulatória global, no sentido de encaixar as características do produto com a regulamentação de cada local, com estudos de mercado e definição de posicionamento por cultura estratégica para obter o máximo do produto em todos os cultivos, assim como testes agronômicos para adaptar o posicionamento do biofertilizante às características específicas de todos os países.

Por ser baseado em fermentação biológica tem uma validade muito maior por não ser um produto vivo e que produz resultados expressivos com doses extremamente baixas (10 a 40 vezes menores que os bioestimulantes tradicionais).

“Sua exclusividade é potencializada pelos traços únicos de seus compostos bioquímicos primários e secundários: vitaminas, açúcares, aminoácidos, todos obtidos por meio de um processo de fermentação natural e sustentável. São centenas de ingredientes ativos, que traduzem em um novo posicionamento para nós”, disse Jorge Aguilar, Diretor de Marketing da Tradecorp Internacional.

Agrolink.com.br

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