Política
Biden questiona países da ONU quanto à guerra na Ucrânia
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Biden durante discurso na ONU em 19 de setembro de 2023 — Foto: Mike Segar/Reuters
Durante o discurso do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira (19), o chefe de estado norte-americano questionou se os países que assinaram a Carta das Nações Unidas se sentem seguros com a agressão russa à Ucrânia.
“Se permitirmos que a Ucrânia seja dividida, estará garantida a independência de qualquer nação?”, disse.
“É por isso que os Estados Unidos, juntamente com os nossos aliados e parceiros em todo o mundo, continuarão a apoiar o corajoso povo da Ucrânia na defesa da sua soberania e integridade territorial – e da sua liberdade”, completou.
Antes disso, Biden disse que o mundo todo deve ajudar os países da África a ter mais conectividade e que uma parceria entre os países para transporte de alimentos poderia conceder mais segurança alimentar à população necessitada no continente.
“Nenhuma nação pode enfrentar os desafios do mundo de hoje sozinha”, disse.
A reunião, no entanto, não conta com a presença dos líderes políticos de países como a China, Rússia, Índia, Reino Unido e França. Todos enviaram representantes.
Com isso, Biden é o único representante do grupo de membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU com direito a veto.
Visão geral mostra Assembleia Geral da ONU em Nova York durante discurso do presidente dos EUA, Joe Biden, em 19 de setembro de 2023 — Foto: Mike Segar/REUTERS
O presidente dos EUA irá se reunir separadamente com Lula posteriormente, nesta quarta-feira (20). Conforme adiantado pelo Blog da Ana Flor, o foco principal do governo brasileiro é negociar a migração dos investimentos verdes do governo norte-americano.
Biden vive um momento de turbulência em seu governo. Na última terça-feira (12) o presidente da Câmara dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, pediu para que fosse aberto um inquérito de impeachment contra o presidente democrata.
Apesar da pressão, analistas acreditam que o impeachment não seguirá adiante, uma vez que, se aprovado na Câmara, será barrado no Senado, pela maioria conquistada pelo Partido Democrata.
Para Sandra Cohen, um potencial julgamento do filho de Biden ajudaria a desviar a atenção de Trump, que se prepara para enfrentar quatro em tribunais em Nova York, Washington, Flórida e Geórgia, paralelamente à corrida eleitoral.
https://g1.globo.com