Economia
Auxílio Emergencial será renovado para 2022?
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Lembrando que o Auxílio Emergencial foi prorrogado até outubro deste ano mediante o estabelecimento da distribuição de mais 3 parcelas do benefício. Sendo assim, muito se debate e estuda como amparar a população após passado esse período, ou seja, a partir de novembro de 2021.
Neste sentido, até então, a grande aposta do Governo Federal é a nova versão do Bolsa Família, que passará a ser chamado Auxílio Brasil. A ideia é estabelecer o novo programa em novembro, justamente ao fim do Auxílio Emergencial.
Contudo, quando questionado a respeito de uma nova prorrogação do Auxílio Emergencial, o presidente da república Jair Messias Bolsonaro (sem partido), não descartou a possibilidade de uma nova renovação do programa. Até o momento ainda não há uma confirmação oficial, a respeito da prorrogação do auxílio ou do lançamento do novo Bolsa Família.
Conforme Jair, os indicativos econômicos referentes ao segundo semestre de 2021 ajudarão a decidir essa questão. Ainda segundo o presidente, a equipe econômica da união terá até fevereiro de 2022 para optar ou não pela renovação do Auxílio Emergencial, todavia, o Auxílio Brasil já é o escolhido para amparar os brasileiros a partir de novembro.
Problemas fiscais no Auxílio Brasil
Além do nome, a proposta de reformulação do programa criado durante o governo do ex-presidente Lula, pretende lançar relevantes alterações no Bolsa Família, dentre elas o aumento do valor concedido pelo benefício e o aumento no número de famílias integradas.
Bolsonaro já havia declarado a pretensão de aumentar a cota paga às famílias beneficiárias em 50%. Neste sentido, a ideia era elevar o atual valor do Bolsa Família de R$ 192 para R$ 300 ou R$ 400, além de alterar as regras de concessão de modo a integrar mais famílias no programa. Contudo, segundo a equipe econômica estas medidas de valor e ampliação podem não ser possíveis, devido a problemas fiscais.
Ainda neste sentido, a equipe econômica afirma que Auxílio Brasil deve ficar em um valor entre R$ 280 e R$ 290.
Enfim, a atual gestão do país ainda procura uma forma de financiar o novo programa, de modo que não impacte o teto de gastos dos cofres públicos. A ideia é aplicar as mudanças sem alterar o atual orçamento do Bolsa Família, que é por volta de R$ 35 bilhões.
Jornalcontabil.com.br