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Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar dá aval técnico para registro da enzima FUMzyme® em alimentos fermentáveis para todas as espécies


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A Biomin, empresa líder em nutrição animal, conquistou aval fundamental para o registro de FUMzyme®, a única enzima desativadora de micotoxinas disponível no mercado e componente de Mycofix®, para aplicação em alimentos fermentáveis, incluindo silagens.

No dia 21 de julho de 2020, o Painel Científico dos Aditivos e Produtos ou Substâncias Utilizadas na Alimentação Animal (FEEDAP), da (EFSA), publicou “Opinião Científica” favorável em termos de segurança e eficácia de FUMzyme® em alimentos fermentáveis para todas as espécies animais.

FUMzyme®, uma esterase da fumonisina, é uma enzima purificada que detoxifica as fumonisinas – categoria de micotoxinas produzida por fungos do gênero Fusarium – em metabólitos não tóxicos. A aplicação de FUMzyme® em dietas de suínos e aves já havia sido autorizada pela UE.

De acordo com a nova “Opinião Científica” emitida pela EFSA, “o aditivo tem a capacidade de degradar fumonisinas em alimentos fermentáveis (em níveis que estejam dentro dos limites de orientação estabelecidos pela UE) quando aplicado na dose mínima recomendada de 40 U/kg de alimento. Esta conclusão baseia-se em três estudos nos quais se observaram reduções significativas dos níveis de fumonisinas em silagens tratadas”.

“Esse fato constitui importante passo para conseguir a autorização da UE para o uso de FUMzyme® em silagens”, comenta Ursula Hofstetter, Diretora de Gestão Global de Produtos – Micotoxinas da BIOMIN. “Nós valorizamos o trabalho científico rigoroso do Painel FEEDAP para chegar a essas conclusões”, adiciona.

Além disso, a “Opinião Científica” destaca a segurança de FUMzyme® e afirma que “o Painel FEEDAP conclui que, nas condições de uso propostas, o aditivo é seguro para os animais, os consumidores e o meio ambiente”.

Risco das fumonisinas em animais de produção em crescimento – A mais recente Pesquisa Global de Micotoxinas da BIOMIN revela que as fumonisinas estão presentes em 80% das mais de 6 mil amostras de milho analisadas em todo o mundo. As mudanças climáticas criam um ambiente favorável à propagação de fungos do gênero Fusarium, contribuindo para o aumento da contaminação das culturas com fumonisinas.

“As fumonisinas e as micotoxinas em geral estão se tornando uma preocupação para a indústria leiteira”, observa a Dra. Hofstetter. Estudo científico recente conduzido na Universidade de Piacenza (Itália) mostrou que baixos níveis de fumonisinas e desoxinivalenol, outra micotoxina de Fusarium, podem reduzir significativamente o rendimento leiteiro médio, além de diminuir a digestibilidade da matéria seca e contribuir para danos ao fígado de vacas leiteiras.

“O desafio para os produtores de leite reside no fato de que as fumonisinas atravessam o rúmen praticamente intactas”, comenta a Dra. Hofsteffer. “Já foi demonstrado que as fumonisinas causam danos ao epitélio intestinal, reduzindo a absorção de nutrientes e causando a síndrome do intestino permeável. Isso se traduz em pior desempenho e maior suscetibilidade a doenças”, acrescenta a especialista. “Esperamos levar FUMzyme®, solução inovadora contra as fumonisinas em silagens, aos produtores de leite assim que obtivermos a autorização da UE”, complementa.

OlharDireto

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