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Até quando vai a campanha de vacinação da gripe e que grupos menos tomaram


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Oficialmente, brasileiros que pertencem aos grupos prioritários têm até esta sexta-feira (1º de junho) para ir ao posto de saúde e receber a vacina contra a gripe – falaremos mais dessa data daqui a pouco. Segundo o Ministério da Saúde, 21 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra o Influenza não haviam recebido sua dose até o dia 24 de maio.

Por enquanto, o governo atingiu 60% da meta, que é imunizar 54,4 milhões de indivíduos pertencentes aos grupos de risco. São eles:

Idosos a partir de 60 anos

– Crianças de 6 meses a 5 anos de idade

– Trabalhadores da saúde

– Professores das redes pública e privada

– Povos indígenas

Gestantes

– Puérperas (até 45 dias após o parto)

– Pessoas com doenças crônicas (asma, diabetes…) ou com imunossupressão

Até o momento, as crianças são a turma com menor índice de vacinação – só 46% recebeu a injeção. Cabe lembrar que, especialmente dos 6 meses aos 5 anos de vida, a gripe evolui com mais frequência para casos graves, que ameaçam a vida.

Já o público com a maior taxa de imunização é o das puérperas, com 74,2%, seguido pelos idosos (71%), trabalhadores da saúde (67,8%) e professores (67,7%). Entre os indígenas, a cobertura ficou em 53,5% e, nas gestantes, 51,8%.

“É muito importante que as pessoas do grupo-prioritário procurem os postos para se protegerem contra a gripe. A vacina é a medida mais eficaz para evitar a doença e garante proteção às pessoas com maior risco de desenvolverem sua forma mais grave”, ressaltou, em comunicado, Ana Goretti, coordenadora-substituta do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde.

A campanha será prorrogada?

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, informou que a campanha deve ser estendida por pelo menos 15 dias devido à greve dos caminhoneiros. Segundo sua fala na reportagem, apesar de as doses já terem sido enviadas aos estados, parte da população não está conseguindo chegar aos postos de saúde em razão das dificuldades no transporte público.

A SAÚDE entrou em contato com a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde sobre o possível adiamento do fim da campanha, mas foi relatado que tal medida não está confirmada. Até o fim da semana, o governo se manifestaria sobre o assunto.

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