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Artigo: Nas Parábolas da Nossa Existência – Por Paulo Eduardo de Barros Fonseca


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Paulo Eduardo de Barros Fonseca é vice-presidente do Conselho Curador da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

Envoltos à casca do materialismo, quase sempre não damos conta do sentido daquilo que estamos vivenciando. Pela fragilidade da nossa fé, não raro nos prendemos ao momento, ao ato ou fato em si e não nas suas consequências futuras.

Quando surpreendidos por alguma contrariedade ou dissabor logo nos colocamos como vítimas e arriscamos duvidar de Deus, pedindo-lhe provas de sua existência, bondade e justiça.

Normalmente, nos esquecemos da lição que diz: “Pedi, e dar-se-vos-á, buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque todo o que pede, recebe; e o que busca, acha; e a quem bate, abrir-se-á. Ou qual de vós, porventura, é o homem que, se seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, porventura, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma serpente? Pois se vós outros, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos Céus, dará boas dádivas aos que as pedirem. (Mateus, VII: 7-11)”.

Sempre recebemos o que precisamos, por isso, importante não é o tempo que esperamos, mas a fé que cultivamos. Ora, nos desígnios de Deus as coisas nem sempre acontecem na forma como imaginamos ser ideal, muito embora tudo tenha razão de ser e sirva como aprendizado e crescimento.

Se num momento de dificuldades pedirmos a Deus uma flor e uma borboleta em sinal de que as coisas serão melhores e Ele nos mandar uma semente e uma lagarta, certamente ficaremos decepcionados e bradaremos que não fomos atendidos. Com uma visão fechada, nesse momento ficaremos ainda mais angustiados e fragilizados porque não teríamos recebido o sinal pedido. Mas, apesar da descrença, em pouco tempo a pequena semente se tornará numa linda flor e a feia lagarta numa bela borboleta.

Por isso, é preciso cultivar a paciência e confiança, mesmo porque a lição é no sentido de que ao orar, vigiar e se ajudar o céu te ajudará. Essa é a mensagem baseada no princípio da lei do trabalho que põe em ação as forças da inteligência e do progresso.

Na vida corpórea somos atores ativos nas parábolas da nossa existência e, nessa circunstância, devemos ter olhos de ver e ouvidos de ouvir, para que ouvindo possamos compreender e vendo perceber quão grande é a presença de Deus em nossas vidas, permitindo que sempre, mas, sobretudo, nos momentos das nossas maiores dificuldades, sejamos amparados pela espiritualidade amiga e protetora.

Paulo Eduardo de Barros Fonseca é vice-presidente do Conselho Curador da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

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